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Desenrola Brasil: O impacto do programa sobre as empresas da Bolsa

17 jul 2023, 10:55 - atualizado em 17 jul 2023, 11:01
Fachada de agência do Itaú na Paulista (Kaype Abreu/Money Times)
Analistas ainda falam em cautela com o setor bancário. (Kaype Abreu/Money Times)

O programa do governo federal Desenrola Brasil é benéfico para os bancos, principalmente os mais expostos ao cliente pessoa física, disse a Genial Investimentos. A corretora, no entanto, não cita quais ações seriam as mais beneficiadas.

A avaliação é de que o programa do governo deve auxiliar na recuperação dos créditos que provavelmente seriam perdidos e melhorar os índices de inadimplência.

A deterioração da qualidade de crédito, impulsionada pela Selic a 13,75% ano, tem sido um dos pontos mais sensíveis para os bancos nos últimos meses.

Depois de um rali das ações instituições financeiras como Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4), analistas, de modo geral, ainda falam em cautela com o setor bancário.

Eles dizem preferir ações de empresas com retornos mais previsíveis, como as do setor elétrico, enquanto aumentam a exposição a algumas empresas da economia doméstica.

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Programa Desenrola começa hoje

O programa Desenrola começa a operar hoje com início da faixa 2, que engloba dívidas de pessoas físicas com renda mensal de até R$ 20 mil e que tenham sido contraídas até dez de 2022.

Já o faixa 1 iniciará a partir de setembro deste ano e atingirá a população de até dois salários-mínimos ou que estão incluídas no Cadastro Único do Governo Federal – estes poderão renegociar dívidas de até R$ 5 mil contraídas entre jan de 2019 e dezembro de 2022.

Além disso, correntistas com dívidas de até R$ 100 serão “perdoados” ao aderir ao programa.