Economia

Desemprego recua em 22 Estados; queda é de 9,3% no 2º trimestre

12 ago 2022, 9:25 - atualizado em 12 ago 2022, 9:25
trabalhador
As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%). (Imagem: Reprodução/Governo do Estado do Paraná)

No segundando trimestre, taxa de desemprego do país foi de 9,3%, recuando 1,8 ponto percentual ante o primeiro trimestre de 2022, quando a taxa registrada foi de 11,1%.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 22 das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras cinco.

As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%) e os menores, no Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51,0%).

Já o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,2%. Os maiores percentuais eram do Amapá (35,7%), Rondônia (35,3%) e Amazonas (35,0%) e os menores, do Distrito Federal (20,1%), Mato Grosso do Sul (22,6%) e São Paulo (23,2%).

A taxa de informalidade foi de 40%, sendo que as maiores taxas ficaram com Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%).

Mulheres, negros e sem ensino médio

A taxa de desemprego por sexo foi de 7,5% para os homens e 11,6% para as mulheres no segundo trimestre de 2022. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (7,3%) e acima para os pretos (11,3%) e pardos (10,8%).

Entre as pessoas com ensino médio incompleto, 15,3% estavam desempregadas. A taxa é a maior entre os níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,7%).

Renda

O rendimento médio real mensal foi de R$ 2.652, mantendo estabilidade frente ao primeiro trimestre do ano, de R$ 2.625, e caindo 5,1% ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794).

Frente ao primeiro trimestre de 2022, as cinco grandes regiões apresentaram estabilidade. Já em relação ao segundo trimestre de 2021, Nordeste, Sul e Sudeste apresentaram queda do rendimento médio.

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