Saúde

“Desemprego e quebra de empresas custariam muito mais”, diz Bolsonaro sobre medidas

18 mar 2020, 15:09 - atualizado em 18 mar 2020, 15:09
Jair Bolsonaro em entrevista coletiva sobre coronavírus
“Medidas humanitárias”: Bolsonaro afirma que custos econômicos seriam piores que os efeitos da crise (Imagem: Reprodução/GloboNews)

O presidente Jair Bolsonaro e diversos ministros, como o da Economia, Paulo Guedes, e o da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, concedem agora uma entrevista coletiva sobre as medidas para combater a pandemia de coronavírus no Brasil.

Utilizando máscara, Bolsonaro fez um rápido pronunciamento, antes de passar a palavra para Guedes. O presidente procurou, basicamente, transmitir duas mensagens. A primeira é a de que estava preocupado com a crise e não agiu de modo inconsequente ao participar da manifestação de 15 de março.

“O povo, espontaneamente, foi às ruas. Não convoquei ninguém. Não há nenhum vídeo ou áudio que mostre isso”, afirmou. Ele também justificou a aparição pública para cumprimentar os manifestantes naquele dia.

“Estive ao lado do povo, sabendo dos riscos que corria. Nunca abandonarei o povo brasileiro, a quem devo absoluta lealdade”, disse.

A segunda mensagem que Bolsonaro procurou passar é a de que as medidas econômicas anunciadas são “humanitárias” e, apesar de onerar os cofres públicos e comprometer o ajuste fiscal, são necessárias.

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