Economia

Desembolsos do BNDES crescem 30% no primeiro trimestre de 2019

25 abr 2019, 18:29 - atualizado em 25 abr 2019, 18:29
BNDES
O setor de infraestrutura recebeu em torno de R$ 7 bilhões, equivalentes a 48,1% dos recursos totais

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 14,48 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um aumento de 30% em relação ao mesmo período de 2018. Os números foram divulgados hoje (25) pela instituição.

O setor de infraestrutura recebeu em torno de R$ 7 bilhões, equivalentes a 48,1% dos recursos totais, revelando um crescimento de 71% nas liberações do banco, influenciado por investimentos em energia elétrica e transportes, informou a assessoria de imprensa do BNDES.

As liberações para o segmento de micro, pequenas e médias empresas (MPME) atingiram R$ 6,25 bilhões, ou 43,2% dos desembolsos totais do banco, uma expansão de 3% em comparação a igual período do ano passado.

Para os setores de agropecuária e indústria, houve desembolsos de, respectivamente, R$ 3,54 bilhões e R$ 2,59 bilhões, com variações positivas de 30% e 51%. O setor de comércio e serviços recebeu recursos de R$ 1,39 bilhão, representando uma queda de 48% em comparação aos três primeiros meses de 2018.

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Regiões

A análise por regiões mostra que o maior volume de desembolsos (R$ 4,39 bilhões) foi destinado ao Sudeste, uma expansão de 2% em relação aos três primeiros meses de 2018. Para o Sul, as liberações atingiram R$ 4,13 bilhões, um aumento de 45% em comparação com o ano passado.

Para o Nordeste, houve um crescimento de 63%, com R$ 3,29 bilhões liberados. Para a Região Norte, o aumento registrado atingiu 225%, com R$ 1,05 bilhão. O Centro-Oeste foi a única região a mostrar queda nas liberações do banco (-3%), com desembolsos que somaram R$ 1,6 bilhão.

De acordo com o balanço operacional, tanto as consultas como as aprovações de novos financiamentos pelo BNDES caíram 38% e 41%, respectivamente, no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao período janeiro/março do ano passado, com totais de R$ 9,9 bilhões e R$ 8,34 bilhões.

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