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Desconto em vendas de imóveis diminui no 4º tri, mas intenção de compra é a menor desde 2014, mostra FipeZap

09 fev 2018, 9:22 - atualizado em 09 fev 2018, 9:23

Por Ângelo Pavini da Arena do Pavini

O mercado imobiliário ainda dá sinais fracos de recuperação, o que torna o momento atraente para quem quer comprar sua casa ou apartamento. Conforme dados da pesquisa Raio-X FipeZap do 4º trimestre de 2017, houve queda na proporção das transações de compra e venda com desconto no mercado, que passou do pico de 74,8%, em junho de 2016, para 65,2% do total, em dezembro de 2017. Acompanhando essa tendência de queda em número de negócios, o percentual médio de desconto declinou de 9,3% para 7,6% no mesmo período, percentual que corresponde à média histórica desde 2013. Uma explicação para essa menor disposição para dar descontos é a queda real dos preços dos imóveis mostrado pelo Índice FipeZap nos últimos anos.

Menos compradores potenciais

O percentual de compradores em potencial (com pretensão de adquirir imóveis nos próximos 3 meses) caiu de 44% para 39%, uma baixa de 5 pontos percentuais. Com isso, o percentual de potenciais compradores é o menor trimestral desde 2014.

Uma das razões para esse menor interesse pode ser o preço. Entre os que querem comprar imóveis nos próximos três meses, os que classificavam os preços atuais como “altos” ou “muito altos” apresentou ligeira alta, encerrando dezembro em 64%. Entre aqueles que adquiriram imóveis recentemente, a proporção que achava os preços altos recuou frente ao observado no trimestre anterior, respondendo por 44% do total.

Investimento em imóveis

Já a participação dos que compram imóveis para investir no total de compradores manteve-se relativamente estável, encerrando 2017 em torno de 41%. Mas, segundo a FipeZap, é possível notar um aumento no interesse de aquisição do imóvel para aluguel, face à queda no interesse para revenda.

Expectativa de queda ou manutenção dos preços no curto prazo

Finalmente, com relação às expectativas sobre a evolução do preço dos imóveis, a proporção dos que esperam estabilidade nos preços nos próximos 12 meses subiu de 30% para 35% no último trimestre, aumento partilhado entre aqueles que preveem queda nos preços (de 22% para 26%). Já os respondentes que esperam aumento nos preços oscilou de 18% para 15%.

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