Desbancou a Petrobras (PETR4): Esta petroleira foi a queridinha de 12 analistas para abril; confira

Desbancando o furacão do mercado atualmente, Petrobras (PETR4), a Prio (PRIO3) virou a petroleira preferida dos analistas para investir em abril, mostra o levantamento do Money Times, com carteiras de 21 bancos, corretoras e casas de análise.

No mês, a ação foi de longe a campeã, recebendo 12 recomendações. Em sequência, aparecem a Petrobras, com nove indicações, a Cosan (CSAN3) com quatro, a 3R Petroleum (RRRP3) com três e a Ultrapar (UGPA3), com apenas uma indicação.

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Já Enauta (ENAT3) e Petroreconcavo (RECV3), não receberam nenhuma indicação no mês.

O que fez a Prio (PRIO3) liderar em recomendações?

Segundo os analistas da Planner, a Prio tem uma forte capacidade de execução e vem apresentando aumento de eficiência, consolidação dos ativos e teve lifting cost recorde de US$ 6,8/barril no quarto trimestre de 2023 (4T23) – o menor já registrado, em função do Plano de Revitalização de Frade com aumento de produção e redução de custos no campo de Albacora Leste.

“A ação possui alavancagem inferior a 0,5 vez, o que a capacita a enfrentar a volatilidade do mercado”, apontam.

Para os analistas da Empiricus Research, a companhia tem perspectiva de crescimento orgânico, alavancagem operacional e potenciais aquisições como opcionalidade.

“Os principais riscos do investimento são: (i) a queda nos preços do petróleo, o que afetaria as receitas da companhia e poderia levar à desvalorização das ações; (ii) reprovação da licença ambiental para operar o Campo de Wahoo; e (iii) mudanças regulatórias no setor”, afirmam.

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Então, o que fazer com a Petrobras (PETR4)?

Os analistas do BTG avaliam que, apesar do recente fluxo de notícias negativas, a Petrobras ainda é vista de forma positiva e continua superando seus pares. A recomendação continua de compra.

“Continuamos confiantes em pagamentos robustos de dividendos, uma vez que um cenário de não distribuição resultaria numa posição de caixa crescente nos próximos anos”, dizem. Além disso, o banco ainda vê as ações sendo negociadas com um dividend yield atraente de 13% em 2024 (sem pagamento extraordinário) e com um Brent a US$ 75/bbl.

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Contudo, apesar das incertezas no conselho administrativo, o Santander acredita nas capacidades de produção e exploração da PETR4, lideradas por ativos de alta qualidade do pré-sal, que permanecerão em vigor. “Vemos a Petrobras ainda com sólidos fundamentos, mas sem dividendos extraordinários”, dizem.

O banco acredita que, sem os dividendos extraordinários, é possível que a Petrobras seja negociada com um dividend yield de 9%, em linha com os pares da América Latina e Europa.

“Optamos por manter a Petrobras na carteira com um peso de 11%, levemente abaixo do peso no Ibovespa de 12%”, finalizam.

Veja as ações mais recomendadas do setor de óleo e gás para abril:

Levantamento

O levantamento do Money Times foi realizado com base em informações de carteiras recomendadas divulgadas por 21 instituições.

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