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Derrotas da Americanas (AMER3) e novela da Multiplan (MULT3); veja os destaques

19 jan 2023, 8:27 - atualizado em 19 jan 2023, 8:27
Americanas
A vitória dos credores da Americanas sobre a varejista e a luz no fim do túnel envolvendo a Multiplan e o Atlético Mineiro (Imagem: Rafael Borges/ Money Times)

A vitória dos credores da Americanas (AMER3) sobre a varejista e a luz no fim do túnel envolvendo a Multiplan (MULT3) e o Atlético Mineiro são alguns dos destaques corporativos do dia.

Depois de duas derrotas na Justiça, na última quarta-feira (18), o BTG (BPAC11) conseguiu que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedesse liminar suspendendo a decisão a favor da Americanas que bloqueava a execução de dívidas por parte dos bancos.

A decisão, no entanto, só beneficia o BTG. Com isso, o banco conseguirá reter R$ 1,2 bilhão em dívidas da Americanas.

Mas no mesmo dia, o Bradesco (BBDC4) afirmou que pediu que a Justiça do Rio de Janeiro só permita que a Americanas retire recursos do banco com aval.

Além disso, a gestora americana Nuveen LLC diminuiu sua exposição em Americanas para menos de 5%.

Segundo comunicado da gestora ao mercado, ela passou a deter 1,2 milhões dos papéis da varejista.

Multiplan (MULT3)

Na última quarta-feira (18), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) que a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra de 24,95% de participação no shopping, conforme anunciado pela Multiplan em 5 de janeiro pelo clube.

O despacho do Cade tem data o último dia 17 de janeiro. Porém, até o momento, a Multiplan não comunicou ao mercado sobre a decisão do órgão regulador. O Atlético ainda não se posicionou sobre a medida.

O Atlético Mineiro é dono de 49,9% do shopping DiamondMall, em Belo Horizonte.

MRV (MRVE3)

MRV (MRVE3) divulgou suas prévias operacionais na última quarta, e registrou vendas líquidas totais de R$ 2,06 bilhões no 4T22, o que representa queda de 14,2% na comparação com o mesmo período de 2021.

Segundo o documento enviado ao mercado, ao fim do trimestre, a MRV&Co queimou R$ 539,5 milhões de seu caixa, aumentando em mais de três vezes o valor gasto um ano antes, de R$ 150,6 milhões. Ante o terceiro trimestre, porém, a queima de caixa foi 55,8% menor.

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