Política

Deputados pedem união e trocam acusações sobre crise do coronavírus

23 mar 2021, 18:47 - atualizado em 23 mar 2021, 18:47
Câmara dos deputados 782
(Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

As medidas de combate ao novo coronavírus mobilizaram os debates entre deputados de governo e oposição no início da sessão do Plenário desta terça-feira (23). Apesar de ambos os lados pedirem união nos esforços contra a pandemia, também houve troca de acusações sobre a responsabilidade dos problemas no atendimento à saúde da população.

O líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), espera que haja acordo na reunião marcada para esta quarta-feira (24) entre o presidente Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. “O Brasil precisa transmitir à população que há uma direção no combate à pandemia. Temos um comando novo no Ministério da Saúde“, apontou.

Ricardo Barros ressaltou que a nova cepa do coronavírus é muito grave e “requer medidas muito duras”. No entanto, ele lamentou as divergências entre governadores e prefeitos sobre as medidas de isolamento social.

Barros participa de reunião nesta terça-feira (23) com o presidente da Caixa Econômica Federal e representantes de prefeitos para garantir que agências bancárias continuem abertas para pagar o auxílio emergencial.

Vacinas

O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) parabenizou o presidente Bolsonaro pelo combate à pandemia. “O governo já firmou acordos para compra de 562 milhões de doses de vacina”, comemorou.

Coronel Tadeu afirmou que não haveria tantos mortos do coronavírus hoje se o Brasil tivesse construído hospitais em vez de gastar dinheiro em estádios superfaturados da Copa de 2014. Ele também acusou os governadores de não repassarem o dinheiro do governo federal para saúde.

Já o deputado Vicentinho (PT-SP) acusou o governo Bolsonaro de boicotar as vacinas. “É preciso que a sociedade toda se junte. O povo está sofrendo. Nas periferias, não há condição de se proteger do coronavírus ou de se alimentar”, lamentou. Ele também cobrou a validação de diplomas de médicos formados fora do Brasil.

A deputada Soraya Manato (PSL-ES) afirmou que o Brasil tem dificuldade para comprar vacinas porque os países do primeiro mundo compraram todas as doses e se esqueceram dos países em desenvolvimento. “Os Estados Unidos comprou 1,3 bilhão de doses, o suficiente para vacinar três vezes a população daquele país”, lamentou.

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