Depois do MorumBis, vem aí o Mercado Livre Arena Pacaembu, ao custo de R$ 1 bilhão
O Mercado Livre (MELI34) pagará mais de R$ 1 bilhão pelos “naming rights” do Estádio do Pacaembu. Com isso, o local passará a se chamar Mercado Livre Arena Pacaembu. Segundo o jornal Valor Econômico, o contrato será de até 30 anos, e, se cumprido integralmente, será o maior acordo do gênero já assinado no país.
Em setembro de 2019, a Prefeitura de São Paulo transferiu, por 35 anos, a concessão do Pacaembu para a iniciativa privada. O consórcio Allegra, vencedor da licitação para gerir o estádio, é liderado pela construtora Progen.
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Segundo o Valor, o contrato inicial com o Mercado Livre será de cinco anos, renovável por igual período, mas a intenção é completar os 30 anos previstos de “naming rights”.
O jornal informa ainda que a marca do marketplace deve ser exposta em cerca de 70 pontos do complexo esportivo, cuja reforma deve ser concluída até junho. O contrato prevê a criação de uma área de promoções e eventos no Pacaembu, batizada de Mercado Pago Hall, além de dois camarotes, que se chamarão Mercado Pago e Meli+, em referência ao programa de fidelidade do Mercado Livre.
Arena Mercado Livre Pacaembu, MorumBis… naming rights estão em alta
O acordo entre o consórcio Allegra e o Mercado Livre é apenas o mais recente de uma tendência que cresce no Brasil, refletindo uma prática já consolidada no exterior. Também nesta semana, o Corinthians informou que negocia um acordo de naming rights por cerca de R$ 300 milhões, com duração de dez anos.
Em dezembro, outro grande clube paulista cedeu os direitos de batizar seu estádio: o São Paulo Futebol Clube vendeu, por R$ 75 milhões, os naming rights do Morumbi para a Mondelez Brasil, dona da marca de chocolate BIS. Com isso, o estádio passou a se chamar MorumBIS a partir de janeiro.
O acordo terá duração de três anos, o que significa que o São Paulo receberá, em média, R$ 25 milhões por ano. Como comparação, a imprensa especializada estima que o Palmeiras e o Corinthians, que possuem contratos semelhantes com a seguradora Allianz e a Hypera Pharma, respectivamente, recebam cerca de R$ 15 milhões cada.