Comprar ou vender?

Depois do BTG Pactual, Positivo também é indicada pela Ágora

28 nov 2019, 13:02 - atualizado em 28 nov 2019, 13:02
Notebook da Positivo
Oportunidade: ações da Positivo estão baratas, quando comparadas com outras empresas do setor (Imagem: Divulgação/Positivo)

A Positivo (POSI3) definitivamente voltou a chamar a atenção dos analistas. Há poucos dias, o BTG Pactual elevou a recomendação dos papéis para compra, depois de um bom tempo sem lhe dar bola. Nesta quinta-feira (28), foi a vez da Ágora divulgar nota informando que iniciou a cobertura da empresa com indicação de compra.

O preço-alvo da Ágora para a Positivo é de R$ 9,50 no ano que vem. Se alcançado, significará uma valorização de 25,7% sobre o fechamento de ontem (R$ 7,56). Para a corretora, a empresa é uma boa opção para quem deseja lucrar com a retomada da economia em 2020.

A Positivo conseguiu manter sua posição de mercado durante a crise econômica, mesmo que seus principais clientes (as classes C e D) tenham sido os mais afetados no período. A Ágora espera que o mercado geral de microcomputadores e laptops (aparelhos que representam 60% da receita da Positivo) cresça 5% no ano que vem.

Isso pode beneficiar a Positivo triplamente. Primeiro, pela própria expansão orgânica do mercado. Segundo, pelo ganho de marketshare que a Ágora projeta para a empresa. Por fim, as classes C e D, que representam 75% do mercado da companhia, serão beneficiadas pela melhoria da renda e do PIB.

A compra da Accept pela Positivo, em janeiro, é outra vantagem. A receita da nova controlada cresce 30% ao ano, contra os 5% da empresa, fabricando equipamentos para armazenamento de dados, além de mini-pcs e desktops. Suas margens também superam as da Positivo por uma diferença de 16% a 8%.

“O valuation da Positivo é atraente com múltiplo de 5,3x EV/Ebitda estimado para 2020, um desconto de aproximadamente 25% frente os pares globais, mas com maior crescimento”, afirma os analistas Fred Mendes e Luiza Mussi, que assinam o relatório.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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