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Depois de semana com feriado na China, minério de ferro retoma negócios em alta

08 out 2019, 10:14 - atualizado em 08 out 2019, 10:32
Minério de Ferro
Em sentido oposto, após ficar uma semana sem atividade, os papéis do vergalhão de aço, transacionados na bolsa de Xangai, tiveram um dia de perdas (Imagem: Bloomberg)

Por Investing.com

Após ficar fechado por uma semana devido a um feriado nacional, a bolsa de mercadorias de Dalian, na China, retomou suas atividades nesta terça-feira. Os contratos futuros do minério de ferro, de maior liquidez e vencimento em janeiro de 2020, tiveram avanço de 0,77% a 657,00 iuanes por tonelada, diante do valor de liquidação anterior, que foi de 652,00 iuanes/t, representando uma variação diária de 5,0 iuanes.

Em sentido oposto, após ficar uma semana sem atividade, os papéis do vergalhão de aço, transacionados na bolsa de Xangai, tiveram um dia de perdas. O contrato mais negociado, de janeiro de 2020, cedeu 81 iuanes para 3.404 iuanes por tonelada, enquanto que o de maio do mesmo ano, caiu 64 iuanes para 3.232 iuanes/t.

O mercado acionário da China fechou em alta nesta terça-feira, uma vez que dados fracos sobre o setor de serviços reforçaram as expectativas de que o governo irá adotar mais medidas de estímulo, embora incertezas em torno das negociações com os Estados Unidos tenham limitado os ganhos.

Os mercados do país reabriram nesta terça-feira após uma semana de feriado.

O setor de serviços da China cresceu no ritmo mais lento em sete meses em setembro apesar do forte aumento nas novas encomendas, uma vez que as despesas operacionais continuaram a subir no final do terceiro trimestre, mostrou nesta terça-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit.

As perspectivas de avanço nas negociações comerciais entre EUA e China diminuíram na segunda-feira, depois que Washington colocou em uma lista negra empresas chinesas devido ao tratamento de Pequim às minorias étnicas predominantemente muçulmanas, e o presidente Donald Trump disse que um acordo comercial rápido é improvável.