Depois de disparar 134%, ação da Embraer pode saltar ainda mais?
O ditado popular “depois da tempestade vem a bonança” faz muito jus ao momento atual da Embraer (EMBR3), à medida que a fabricante brasileira de aeronaves começa a demonstrar certo equilíbrio entre demanda de curto e médio prazo com as perspectivas favoráveis de longo prazo.
Se por um lado, a companhia teve de lidar com a rescisão da parceria com a fabricante americana de
aviões Boeing (BA) em plena crise do coronavírus, por outro, o veículo elétrico de pouso e decolagem
vertical já se torna realidade palpável.
Na avaliação do BB Investimentos, à qual o Money Times teve acesso, mesmo com a ação da Embraer tendo decolado 134% no acumulado de 2021, e salto de 8,7% nos últimos 30 dias, ainda há espaço para o papel valorizar.
“As perspectivas de novos negócios no segmento de mobilidade urbana ficam cada vez mais promissoras com os anúncios de parcerias e encomendas com empresas como a Zenite, Ascet, Blade Air Mobility localizadas nos EUA e Cingapura, além da empresa brasileira de aviação e serviços Helisul”, destaca o analista Renato Hallgren.
No curto prazo, pesa à favor da Embraer o desempenho da divisão agrícola, que registrou vendas de 37 aviões do modelo Ipanema, no primeiro semestre de 2021, um aumento de 48% em relação às 25 unidades comercializadas em todo o ano de 2020.
Os avanços da vacinação nos Estados Unidos, Europa e Ásia contribuíram para melhorar as perspectivas de retomada da aviação comercial no mundo.
“Em função das novas parcerias e também com a atualização dos dados operacionais e financeiros do 2T21, revisamos nosso modelo de avaliação da Embraer e apresentamos nosso novo preço-alvo para o final de 2022″, conclui o especialista.
Veja a recomendação do BB Investimentos:
Empresa | Código | Recomendação | Preço-alvo (R$) | Potencial (%) |
---|---|---|---|---|
Embraer | EMBR3 | Compra | 25 | 38 |