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Depois de atingir US$ 100 mil, Bitcoin (BTC) cai com realização de lucros e chega a US$ 92 mil

06 dez 2024, 9:37 - atualizado em 06 dez 2024, 9:37
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Segundo dados do Coinglass, o mercado de criptomoedas registrou mais de US$ 1,1 bilhão em liquidações nas últimas 24 horas. (Imagem: iStock.com/Vladimir Vladimirov)

O Bitcoin (BTC) entrou em uma onde de realização de lucros, após chegar ao seu valor máximo de US$ 103.679 — foi a primeira vez na história que a criptomoeda ultrapassou o patamar dos US$ 100 mil. No entanto, nas últimas horas, a moeda digital virou para o negativo e chegou a US$ 92.980, por volta das 19h30.

Segundo dados do Coinglass, o mercado de criptomoedas registrou mais de US$ 1,1 bilhão em liquidações em exchanges centralizadas nas últimas 24 horas, marcando a maior liquidação diária de criptos desde dezembro de 2021.

Nas últimas 24 horas, o Bitcoin caiu 4,5%, cotado a US$ 98.103. Apesar da desaceleração, nos últimos 30 dias, a cripto tem uma alta acumulada de 33%.



Já o Ethereum (ETH) cai 1,4% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 3.881.

O movimento de alta no mercado de criptos segue impulsionado pela vitória de Donald Trump nos Estados Unidos. As expectativas são de que o novo governo seja mais pró-mercado que o de Joe Biden, que estava promovendo a regulamentação do setor.

Na quarta-feira (4), Trump nomeou Paul Atkins como o novo presidente da Securities and Exchange Comission (SEC, equivalente à CVM).

Atkins é conhecido por ser um defensor das criptomoedas. Durante o período que atuou como comissário da SEC, de 2002 a 2008, ele defendeu a desregulação e flexibilização de medidas para o mercado financeiro.

Trump chegou a parabenizar a comunidade do Bitcoin, após a disparada da moeda.

“Parabéns bitcoiners!!! US$ 100.000!!! De nada!!! Juntos, faremos a América grande novamente!”, escreveu na Truth Social.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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