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Depois de aguado pelos sustos da economia global, preço do suco de laranja se apoia em safras

19 jul 2022, 15:36 - atualizado em 19 jul 2022, 15:52
Laranja Citricultura
Safra 22/23 promete ser maior sobre duas safras ruins em SP e MG (Imagem: Reprodução/Fundecitrus)

Mesmo com a safra de laranja brasileira 21/22 se concluindo levemente inferior ao ciclo anterior, que já veio de forte baixa, as cotações do suco em Nova York não sustentaram os dois picos de alta do último trimestre.

O consumo global em xeque, como aconteceu com outras commodities, derrubou as expectativas de pressão dos estoques mais justos, ainda mais com uma safra americana 22/23 mediana.

Mas há uma tentativa de recuperação nas últimas três sessões de Nova York, inclusive a desta terça (19), quando o suco não está em realização de lucros como os outros futuros.

Fechou em subida acima de 3,05%, a 137,35 centavos de dólar por libra-peso, com potencial para mais, informa o analista e produtor Maurício Mendes.

Apesar de notícias de que a safra brasileira 22/23 deve crescer cerca de 20%, para 319,6 milhões de caixas (40,8 kg), de acordo com a Fundecitrus, a base é pequena depois de duas temporadas ruins por seca e calor.

E as informações de que a safra da Flórida caiu 24% e deve ter um avanço residual fraco na temporada 22/23.

“O aumento previsto da Flórida da ordem de 10% é muito pequeno em termos nominais, algo como 4 a 5 milhões de caixas somente”, diz o sócio da Agriplanning e produtor da região de Buri.

Para ajudar, saíram os dados de exportações brasileiras da safra recém-concluída, de 1,07 milhão de caixas e receita de US$ 1,6 bilhão, respectivamente maiores em 5,33% e 6,95%, apontando para uma demanda que vinha suportando as pressões da crise econômica sistêmica que começou a cresce pós-invasão da Ucrânia, em fevereiro.

Inclusive com a alta dos embarques para a China, às voltas com vários períodos de lockdown nos últimos meses.

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