Depois da tempestade, vem aí a bonança dos fundos imobiliários de papel?
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abriu a semana com ganhos tendo uma forte ajuda do segmento de recebíveis. Contudo, segue nas mínimas desde julho.
Sendo assim, o índice de FIIs fechou em alta de 0,13% (após ajustes) nesta segunda-feira (23), aos 3.172 pontos.
O volume financeiro, no entanto, segue baixo na comparação com o registrado no começo do mês, mas ficou acima do último pregão, somando R$ 213 milhões.
Os fundos de papel (ou recebíveis) foram os destaques do dia, puxados pela disparada de 16,56% do Hectare CE (HCTR11), liderando os ganhos.
Na sequência, o Tordesilhas EI (TORD11) exibiu salto de 11,74%, seguido de Versalhes Recebíveis (VSLH11) e Devant Recebíveis (DEVA11), que subiram 6,42% e 6,02%, respectivamente.
Em contrapartida, o XP Properties (XPPR11) registrou a maior queda do dia, de 2,4%.
Piores fundos imobiliários têm arrancada
Investidores dos FIIs ainda reagem ao acordo entre a Forte Securitizadora (Fortesec) e a empresa Gramado Parks (GPK), cujo comunicado o Money Times teve acesso na semana passada.
O acordo prevê a renegociação de uma dívida de mais de R$ 1,3 bilhão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) alvos de inadimplência desde fevereiro deste ano.
- 100 DIAS PARA INVESTIR: A 100ª edição do Giro do Mercado traz as melhores recomendações para você investir em ações nacionais e internacionais, além de fundos imobiliários. Clique aqui e não perca a oportunidade!
Os quatro fundos imobiliários foram os mais prejudicados pela onda de atrasos de pagamentos dos recebíveis. O que levou os FIIs a tombarem nos últimos meses e a liderarem as perdas no acumulado de 2023.
Entretanto, até o momento, HCTR11, TORD11, VSLH11 e DEVA11 não emitiram comunicado sobre o acordo.