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Demanda por viagens aéreas domésticas cresce mais de 3% em janeiro

04 mar 2019, 16:16 - atualizado em 04 mar 2019, 16:16

A demanda aérea doméstica cresceu 3,31% em janeiro ante o resultado apresentado no mesmo período do ano passado, segundo estatísticas apuradas e divulgadas pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) na quarta-feira passada (27). A oferta variou mais, avançando 4,08%, o que provocou recuo de 0,63 ponto percentual no fator de aproveitamento de operações, que ficou em 84,09%.

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Foram realizadas 8,9 milhões de viagens no país, o que representa alta de 2,41% frente a janeiro de 2018. A Gol apresentou a maior parcela da participação de mercado no mês, tendo crescido 0,11% e representado 38,81% do total. Em seguida vêm a Latam e a Azul, com parcelas de, respectivamente, 29,84% e 20%. Avianca, com 11,08%, Passaredo, representando 0,22%, e MAP, com 0,06%, compõem o restante da lista.

Mercado internacional

A demanda por transporte aéreo internacional registrou aumento de 12,39% no primeiro mês em comparação ao mesmo período do ano passado. A oferta também variou positivamente, tendo crescido 14,12%, o que culminou na baixa de 1,3 ponto percentual no fator de aproveitamento das operações, que ficou em 84,89%.

As companhias aéreas brasileiras transportaram 965 mil passageiros com destino para o exterior, 5,72% a mais do que o registrado em janeiro de 2018. “O crescimento da demanda a uma taxa muito maior do que a do volume de passageiros é indicativo da realização de voos mais longos no período, o que é condizente com a temporada de férias”, comenta a associação.

A Latam foi responsável por 64,60% do movimento do mercado internacional, seguida por Gol, com 13,27% das participações, e da Azul, com 14,77%. A Avianca ficou com uma parcela de 7,36%.

Cargas

O transporte de cargas feito pelas empresas Avianca, Azul, Gol, Latam e Latam Cargo registrou um volume equivalente a 27,6 mil toneladas no mercado doméstico, aumento de 5,82%, e 21,1 mil toneladas no mercado internacional, queda de 1,84%. É o segundo mês consecutivo que o transporte para terras estrangeiras tem apresentado retração nos resultados.