Demanda global por viagens aéreas cresce 67,7% em agosto
A demanda global por viagens aéreas nacionais e internacionais registrou aumento de 67,7% em agosto, comparado ao mesmo período de 2021, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo.
A oferta teve alta de 43,6%, na mesma comparação, e taxa média de ocupação das aeronaves chegou a 81,8%, um crescimento de 11,8%. Globalmente, o tráfego aéreo atinge 73,7% dos níveis pré pandêmicos.
Segundo o diretor geral da IATA, Willie Walsh, considerando as incertezas econômicas predominantes, a demanda por viagens está progredindo bem. Além disso, afirmou que a aviação está comprometida com a descarbonização até 2050, em linha com o acordo de Paris.
“A transição energética necessária para alcançar isso deve ser apoiada por políticas governamentais. Temos alta expectativa para que a 41ª Assembleia da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) chegue a um acordo sobre uma Aspiração de Longo Prazo sobre aviação e mudanças climáticas. A pandemia destacou a importância do setor para o mundo moderno, e daremos um passo gigantesco para garantir os benefícios sociais e econômicos de longo prazo da conectividade global sustentável até 2050”, completa Walsh.
Transportes de carga tem queda
O transporte aéreo global de cargas retraiu 8,3% em agosto, comparado ao mesmo mês do ano passado. Uma ligeira melhoria em relação ao declínio ano a ano de 9,7% observado em julho. A oferta de capacidade para essa modalidade teve alta de 6,3% diante de agosto de 2021.
Preço das passagens no Brasil sobe devido preço do combustível
O preço médio da passagem aérea no mês e julho foi de R$ 597,91, valor 15,8% maior comparado com o mesmo período de 2019, quando a tarifa média custava R$ 516,36. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o preço médio real da tarifa ficou em R$ 606,42, aumento de 20,8% frente aos dados registrados no mesmo período pré-pandemia, em 2019.
No mesmo período em que o preço médio da tarifa aérea oscilou 15,8% na comparação com três anos atrás, o querosene de aviação (QAV) teve um aumento bastante expressivo, da ordem de aproximadamente 170%. No recorte de três anos, o litro do QAV passou de R$ 2,17 para R$ 5,84, considerando o mês de julho como referência. O item combustíveis e lubrificantes representou, ao final do primeiro semestre deste ano, cerca de 42% do total dos custos das empresas aéreas.
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