Deixa agosto para lá: Itaú aconselha clientes a aumentar exposição na bolsa brasileira
Apesar do agosto cambaleante para o Ibovespa, chegou a vez das ações brasileiras. Esse é o conselho do Itaú Unibanco para os seus clientes, após um longo período de recomendação neutra na bolsa doméstica.
A última vez que o banco esteve em uma zona otimista com relação aos ativos locais foi em fevereiro de 2020, marco inicial da pandemia de covid-19.
O comitê de estratégias de investimento do credor, equipe que calibra as alocações das carteiras recomendadas aos clientes, alterou a posição de exposição para o índice +1 (o espectro de exposição varia de -3 para +3).
Em relação aos perfis dos clientes, o comitê elevou a exposição a ativos locais para 9,3% na carteira de investidores conservadores,18,7% na carteira do perfil moderado e 21,8% na carteira do perfil de investidor arrojado.
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Itaú: É hora de surfar o afrouxamento do ciclo
O aumento de apetite nos ativos domésticos responde a diversos fatores, entre os quais está a presença de papéis muito descontados e o início do ciclo de afrouxamento da política monetária.
Sobre este, Nicholas McCarthy diz em relatório que os ciclos de afrouxamento são os mais proveitosos alocação em renda variável.
Juros menores, explica o chefe do comitê, abrem espaço para a redução do endividamento das empresas e aumentam a atratividade dos ativos negociados em bolsa ante a renda fixa.