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Defesa e aviação executiva ficariam fora de acordo, diz Embraer

12 abr 2018, 19:45 - atualizado em 12 abr 2018, 21:57
A área de aviação executiva poderia continuar com a brasileira (Embraer/Divulgação)

A Embraer (EMBR3) destacou nesta quinta-feira (12) que tem mantido conversas com a Boeing e um grupo de trabalho com o Governo Brasileiro para a potencial combinação de negócios. A manifestação veio após questionamento da CVM acerca de notícias publicadas sobre o tema.

Especula-se que as companhias ainda precisam definir a participação final da Boeing em uma joint-venture que será criada para reunir a divisão de aviação comercial da Embraer, que deverá ser de pouco mais de 80%. As ações da empresa caíram 1,16% nesta quinta-feira (12). Em 2018, os ativos acumulam alta de 15% e o Ibovespa 11%.

Na véspera, o jornal O Globo publicou que a expectativa era que um acordo fosse aprovado na próxima semana. O grupo de trabalho é formado por representantes dos ministérios da Defesa e Fazenda, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Força Aérea Brasileira, entre outros, tem se reunido semanalmente para encontrar uma solução para complexa criação da joint venture.

Aviação executiva 

Segundo a brasileira, uma fusão poderia incluir a criação de uma nova empresa na aviação comercial, deixando separadas as atividades vinculadas à área de defesa e, possivelmente, também a de aviação executiva.

Neste caso, explica a companhia em nota, as operações ficariam exclusivamente com a Embraer. “Neste contexto, têm sido elaborados materiais de apoio para discussão, sem cunho vinculativo, que não foram submetidos ainda a qualquer aprovação formal das partes ou do Governo Brasileiro”, explica a fabricante de aeronaves.

Por fim, a Embraer reitera que não há garantia de a combinação de negócios venha a se concretizar ou quando poderá ocorrer, nem tampouco que venha finalmente a guardar semelhança com os termos acima referidos.

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