Destaques da Bolsa

Decolou: Ações de Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) sobem, após governo dizer ser ‘favorável à fusão’; entenda

28 jan 2025, 11:25 - atualizado em 28 jan 2025, 11:25
Azul, AZUL4, Gol, GOLL4, Empresas, Aéreas, Companhias
Ações de Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) sobem nesta terça-feira (28), após governo dizer ser favorável à fusão entre elas (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

As ações das companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) operam em alta nesta terça-feira (28), após uma publicação da agência de notícias Reuters apontar que o governo federal é favorável à fusão entre as empresas.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que uma eventual fusão, fortaleceria o setor aéreo e evitaria que qualquer uma delas entrasse em colapso.

“A prioridade nossa do governo é preservar a aviação do país, fortalecer. Mas, sobretudo, preservar a geração de empregos e renda”, disse Costa Filho em entrevista. “A possibilidade da fusão entre a Gol e a Azul é positiva para o fortalecimento da aviação brasileira.”

Por volta de 11h10, AZUL4 avançava 1,52%, a R$ 4,68.



Já GOLL4 sobe 3,51%, a R$ 1,77.



Fusão Azul x Gol: o que diz o governo?

Segundo a publicação, a fusão das duas companhias aéreas criaria uma gigante do setor na maior economia da América Latina, detendo cerca de 60% do mercado doméstico — acima do braço local da chilena Latam, que possui 40% de participação de mercado.

Essa potencial concentração levantou preocupações concorrenciais e dúvidas sobre possíveis aumentos de tarifas. O presidente-executivo da Latam, Jerome Cadier, disse ao jornal O Globo que um acordo exigiria do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a imposição de “medidas de mitigação sérias”.

Para o ex-presidente do Cade Gesner Oliveira, “se a fusão for adiante, o maior perdedor será o consumidor”. “Nós precisamos de mais competição, não de menos”, disse.

Mas Costa Filho vê a situação de forma diferente. O ministro afirmou que uma fusão ajudaria ambas as empresas a sobreviver, preservaria empregos, permitiria menor custo de crédito e aumentaria a conectividade regional.

É válido mencionar que a ainda Gol está em recuperação judicial nos Estados Unidos, desde o início do ano passado, enquanto a Azul alcançou recentemente um acordo com arrendadores para eliminar obrigações em troca de participação acionária.

*Com informações de Reuters

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
Linkedin
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
Linkedin

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar