Vacinas

Decolagem de avião que vai buscar vacinas na Índia é adiada para sexta

14 jan 2021, 13:38 - atualizado em 14 jan 2021, 13:38
Avião da Azul AZUL4
A aeronave da companhia aérea Azul começará sua rota decolando às 15h30 desta quinta-feira do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (Imagem: Facebook/Divulgação/Azul)

A decolagem do avião que vai buscar dois milhões de doses de vacinas da AstraZeneca na Índia para o início da vacinação contra Covid-19 no Brasil foi adiada desta quinta para sexta-feira por questões logísticas internacionais, informou o Ministério da Saúde.

A aeronave da companhia aérea Azul começará sua rota decolando às 15h30 desta quinta-feira do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, rumo ao Aeroporto de Guararapes, em Recife, de onde partirá para a cidade indiana de Mumbai.

“A partida da cidade pernambucana para Mumbai, na Índia, foi reprogramada em algumas horas por questões logísticas internacionais e continua seu plano de voo nesta sexta-feira às 23h”, informou o ministério.

Inicialmente a decolagem de Recife para a Índia ocorreria nesta quinta, às 23h, e o retorno estava previsto para o dia 16, com chegada no Rio de Janeiro. O ministério não informou se a data de volta ao Brasil será impactada pelo atraso na viagem de ida.

A Fundação Oswaldo Cruz pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para uso emergencial da vacina da AstraZeneca, e o órgão regulador anunciou que se reunirá no domingo para tomar uma decisão sobre o pedido.

As doses importadas servirão para o início da vacinação no país enquanto a Fiocruz aguarda a chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da AstraZeneca para iniciar a produção da vacina no Brasil.

O imunizante é a principal aposta do governo federal para a vacinação dos brasileiros a fim de conter a pandemia do novo coronavírus no país. Até o fim do ano, o governo federal espera contar com mais de 200 milhões de doses da vacina da Fiocruz.

Além da vacina da Fiocruz, o Ministério da Saúde firmou contrato com o Instituto Butantan para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo instituto paulista. O acordo prevê ainda a compra de mais 56 milhões de doses em um segundo momento.

A expectativa do governo federal é iniciar a imunização contra a Covid-19 no país em 20 de janeiro, no melhor cenário, dependendo da aprovação regulatória da Anvisa e da disponibilidade de imunizantes.

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