Decisões monetárias, eleições e fiscal: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana

Os juros futuros brasileiros encerraram a semana com forte abertura. (Imagem: inkdrop)

Na última semana, o mercado acompanhou diversos dados dos nos Estados Unidos, como os dados do PIB americano, índice de preços (PCE), além do payroll que registrou uma queda abrupta no número de vagas de emprego.

Por aqui, os investidores continuam aguardando um desdobramento sobre o pacote de medidas que o governo e a equipe econômica irão apresentar para demonstrar um maior controle de gastos. Até o momento, segue sem data definida. Somado a isso, o Real chegou a fechar a semana em R$ 5,87, maior patamar desde maio de 2020.

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Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram com forte abertura em todos os vértices da curva. As taxas de juro real tiveram alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 6,90%, de acordo com a leitura da equipe da XP Investimentos.

Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam mistos durante a semana. O destaque de maior variação positiva no período vai para NTN-B 2025, com 0,26%, e a maior variação negativa ficou com LTN 2027, com 0,85%.

Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana próximos à estabilidade. O índice IDEX-DI fechou em 1,74%, mesmo patamar da semana passada.

Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma queda, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 520 milhões, sendo R$ 670 milhões em debêntures incentivadas, R$ 243 milhões em CRIs e R$ 312 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?

A semana promete fortes emoções, com decisões monetárias no radar em meio as eleições nos Estados Unidos.

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