Política

“Decisão técnica”, diz Maia sobre Casa Civil perder PPI

30 jan 2020, 13:02 - atualizado em 30 jan 2020, 13:02
Rodrigo Maia
Maia disse que não irá criticar as escolhas do presidente em relação aos seus funcionários de segundo escalão (Imagem: Twitter/Rodrigo Maia)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira acreditar ter sido uma “decisão técnica” do governo a retirada da Casa Civil do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que ficará sob a tutela do Ministério da Economia.

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que foi enfraquecido pela decisão sobre o PPI anunciada nesta manhã pelo presidente Jair Bolsonaro, é do mesmo partido de Maia.

“O ministro Onyx tem uma boa relação com todos nós, é do meu partido. Certamente foi decisão técnica. Não me cabe fazer críticas, não passa pelo Parlamento”, disse Maia a jornalistas após participar de evento em São Paulo.

O presidente da Câmara disse acreditar que Onyx agora terá mais liberdade para “fazer essa articulação e coordenação do trabalho do Poder Executivo brasileiro”.

Sobre a polêmica envolvendo o ex-secretário-executivo da Casa Civil Vicente Santini, Maia evitou maiores comentários e disse que é o governo que tem que tratar do assunto.

“Não vou ficar criticando posições do presidente da República em relação a nomeações de funcionários de seu segundo escalão”, disse.

Santini foi demitido por Bolsonaro na terça-feira do cargo de número 2 da Casa Civil por ter usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir de Davos à Índia –onde se uniu à comitiva presidencial– enquanto estava como ministro interino. Bolsonaro classificou de “imoral” a ação do subordinado.

Na quarta-feira, porém, Santini fora recontratado em outro cargo, e nesta quinta, por fim, o presidente da República anunciou que ele será demitido novamente.

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