Renda Fixa

Decisão dos juros na Europa e Powell: O que mexe com o Tesouro Direto e a renda fixa nesta semana?

15 jul 2024, 9:34 - atualizado em 15 jul 2024, 9:34
renda fixa essa semana
(Imagem: Getty Images)

Na última semana, os juros futuros brasileiros encerraram com estabilidade na ponta curta, e fechamento nas pontas intermediárias e longas. Já as taxas de juro real também tiveram redução com as NTN-Bs se consolidando no patamar de 6,15%, segundo a leitura da equipe de renda fixa da XP Investimentos.

Enquanto isso, o mercado acompanhou a divulgação dos dados de inflação tanto nos Estados Unidos, quanto no Brasil. Por lá, o número animou os mercados já que veio abaixo das expectativas, o que fez com que as apostas para um corte nos juros em setembro aumentassem. O otimismo também tomou conta do cenário nacional, uma vez que a inflação também surpreendeu positivamente.

Entre os títulos do Tesouro, quase todos os papéis fecharam a semana em alta, com a menor variação semanal sendo da NTNF 2025, a 0,19%. Por outro lado, a que apresentou maior variação foi a NTN-B 20245, com 1,69%.

Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em queda. O índice IDEX-DI fechou em 1,85%, contra 1,86% da semana passada.

Os prêmios das debêntures isentas também diminuíram, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1,08 bilhão, sendo R$ 484 milhões em debêntures incentivadas, R$ 1,08 bilhão em CRIs e R$ 250 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?

Para começar, nesta segunda-feira (15) o mercado recebe as novas projeções do Relatório Focus. Desta vez, o documento indicou corte na projeção para a inflação, após a desaceleração do IPCA de junho. As expectativas para a Selic se mantiveram estáveis.

Ainda hoje é esperado o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central). Na última leitura, o crescimento da economia brasileira apresentou leve alta de 0,01%, acumulando avanço de 1,81% em 12 meses.

Para encerrar, o mercado recebe o o Icomex (Indicador de Comércio Exterior), na quarta (17). A última leitura mostrou crescimento das importações brasileiras, superando as exportações. O FGV-Ibre mantém uma projeção para a balança comercial do Brasil pessimista, encerrando o ano com salto positivo menor que no ano passado.

O foco para esta semana, no entanto, é a decisão da taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira (18). Em junho, o BC da Zona do Euro reduziu as taxas pela primeira vez desde setembro de 2019, em 0,25 ponto percentual, chegando a uma taxa de juros de 3,75%.

Os Estados Unidos também estará em foco com discurso do presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, hoje e a divulgação do Livro Bege, na quarta. que trará ou más notícias para a trajetória econômica do país. O documento reúne as condições econômicas de 12 distritos dos EUA, trazendo informações sobre emprego, aumento de preços.

*Com Giovanna Castro

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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