Decisão de juros nos EUA e mais: O que mexe com a renda fixa nesta semana?
Na semana passada, a curva de juros encerrou mista, com os vértices mais curtos apresentando uma leve queda e os longos em alta. Sendo assim, a inclinação da curva teve um aumento na inclinação.
Segundo relatório semanal do time de renda fixa da XP Investimentos, o mercado segue precificando, com maior probabilidade, um corte de 0,25 p.p para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece no dia 8 de maio.
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No mercado secundário de crédito privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana novamente estáveis. Segundo o relatório, na quinta-feira (26), o índice IDEX-DI fechou em 1,93%, ante 1,92% da semana passada.
Quanto ao prêmio das debêntures isentas, as analistas de renda fixa indicam que terminaram em alta. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1.194 milhões, R$ 456 milhões em debêntures incentivadas, R$ 350 milhões em CRIs e R$ 339 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa nesta semana?
Nesta semana, o mercado brasileiro recebe os dados do Índice de Preços ao Produtor (PPI), referentes a março, além da Taxa de Desemprego no Brasil, na terça-feira (30).
No meio da semana, o mercado terá um ‘suspiro’ na quarta-feira (01), com o feriado do ‘Dia do Trabalho’. No entanto, vai rolar a reunião do Federal Reserve lá nos Estados Unidos, com direito à coletiva de Jerome Powell. A expectativa é de manutenção na taxa de juros.
Ao retornar na quinta-feira (02), a agenda conta com dados de PMI Industrial e Fluxo Cambial Estrangeiro, enquanto na sexta-feira (03), saem os dados de Estatísticas Monetárias e de Crédito e Produção Industrial.
Na agenda internacional, além da coletiva do FOMC, os investidores aguardam pelos dados de PMI, Confiança do Consumidor, payroll e outros dados sobre o mercado de trabalho.