Decisão da Suprema Corte dos EUA e chuvas no Meio-Oeste pressionam milho e soja em Chicago
Os contratos futuros do milho e da soja recuaram nesta sexta-feira, após a Suprema Corte dos EUA ter tomado uma decisão favorável a pequenas refinarias de petróleo que buscavam isenções das leis que os obrigam misturar etanol ou outros biocombustíveis em seus produtos, de acordo com operadores.
“A cada vez que o mercado começa a se estabilizar, tendo precificação na última rodada com notícias pessimistas, outra notícia derruba o mercado novamente”, disse Arlan Suderman, chefe de economia de commodities na StoneX. “Hoje foi a decisão da Suprema Corte”.
Eles observaram o caso de perto, refletindo uma longa disputa entre as indústrias do milho e do petróleo, e a decisão foi vista como um grande contratempo para os produtores de biocombustíveis.
Os futuros do trigo de inverno recuaram, com o contrato mais ativo do cereal vermelho atingindo a mínima desde meados de abril, em meio à safra no Hemisfério Norte que segue impulsionando as ofertas.
Os futuros do milho para dezembro recuaram 16,75 centavos de dólar, para 5,1925 o bushel e a soja para novembro fechou em queda de 22 centavos de dólar, para 12,6975 dólares.
Já os futuros do trigo soft vermelho de inverno para setembro baixaram 11,25 centavos de dólar, para 6,4075 dólares o bushel.
Porém, os futuros do trigo de primavera negociados em Mineápolis para entrega em setembro fecharam em alta de 2,75 centavos de dólar, a 8,08 dólares o bushel, com as safras nas Planícies do norte dos EUA e no Mar Negro sob pressão devido à seca.