Política

De zero a 10: Como a população avalia Bolsonaro, Mourão, Moro, Maia e Guedes?

10 maio 2019, 17:55 - atualizado em 10 maio 2019, 18:02
(Marcos Corrêa/PR)

Em uma escala de zero a 10, como você avaliaria os principais participantes do governo de Jair Bolsonaro e outros políticos do Brasil?

A sétima pesquisa da série XP Investimentos realizada com 1.000 pessoas entre os dias 6 e 8 de maio revelou a percepção do brasileiro sobre as figuras de destaque em Brasília.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, permanece com a melhor nota (6,5), seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (5,7) e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes (5,7). Na outra ponta, Rodrigo Maia teve nota 4,1 e Fernando Haddad nota 3,8:

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Bolsonaro

A pesquisa também avaliou, pelo terceiro mês seguido, tendência de alta na avaliação negativa da população em relação ao governo Jair Bolsonaro.

O percentual dos entrevistados que classificam a atuação do governo como ruim ou péssima oscilou (dentro da margem de erro) de 26% para 31% (Imagem: Marcos Corrêa/PR)

O percentual dos entrevistados que classificam a atuação do governo como ruim ou péssima oscilou (dentro da margem de erro) de 26% para 31%.  A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

“Considerando a redução de quatro pontos percentuais entre as pessoas que não responderam ou não sabiam avaliar, é provável que entrevistados desse grupo tenham migrado para uma avaliação negativa do governo. Em contraponto, se manteve estável no último mês o percentual de entrevistados que avaliam como ótimo e bom o atual governo”, indica a equipe responsável pelo levantamento.

Foram feitas 1.000 entrevistas nos dias 6 e 8 de maio.

Previdência

Pela primeira vez, a XP perguntou a opinião dos entrevistados sobre a proposta de reforma da Previdência. O projeto tem o apoio de 45% da população, ainda que 21% divirjam parcialmente do texto proposto.

Outros 50% discordam da PEC, mas nesse grupo 22% acreditam que alguma reforma seja necessária. Ainda assim 74% dos entrevistados contam com a aprovação da proposta de Bolsonaro, mesmo que haja alterações.

O percentual de entrevistados que reconhecem a necessidade de mudanças nas regras da Previdência no Brasil manteve o patamar dos últimos meses, tendo oscilado de 61% para 62%.