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De Uno à Toro: Parceria entre Santander e Fiat promete financiamento de carro mais em conta; entenda

05 set 2023, 13:44 - atualizado em 05 set 2023, 13:44
Agência do Santander em São Paulo. (Kaype Abreu/Money Times)
Parceria entre o Santander e a Fiat promete redução na taxa de juros. (Kaype Abreu/Money Times)

Em busca de ampliar sua fatia no mercado de crédito automotivo, o setor de financiamento do banco Santander (SANB11) fechou uma parceria com a Fiat para reduzir as taxas de juros para o financiamento de carros da marca.

Dessa forma, a instituição financeira se tornou o “motor de crédito” da fabricante italiana. Os planos oferecidos nas concessionárias para carros novos, que antes eram feitos pelo Itaú, terão agora o apoio operacional do Santander.

A instituição cuidará das taxas e das avaliações de risco para concessão de parcelamentos, além da elaboração de novas formas de aquisição de veículos.

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Ofertas com parcela balão

Uma possibilidade na parceria, é o aumento nas opções de ofertas com parcela balão, que consiste em uma modalidade que um valor residual maior, é deixado para o fim do plano.

Dessa forma, quando chega a hora de quitar a prestação, o cliente acaba sendo estimulado a trocar de carro, e assim, fazendo um novo parcelamento dentro da mesma marca.

Segundo Cezar Janikian, diretor da Santander Financiamentos, a opção se tornou interessante para os revendedores por gerar a possibilidade de fidelização, ajudando “a manter o contato com o cliente”, e o lojista pegar “um carro bom na troca”.

Taxas elevadas

Em 2022, apesar de haver interesse de compra vindo de clientes com perfil considerado excelente, as compras acabavam não sendo concluídas, devido às taxas elevadas.

Em viés disso, o banco planeja pressionar a concessão de crédito, reduzindo tarifas baseada em estimativas de queda da Selic.

Segundo as projeções da Santander Financiamentos para a Selic, o Copom irá fixar, em dezembro, a taxa básica de juros em 11,75%. Para ao fim de 2024, deve chegar a 10%, enquanto em 2025, deve atingir os 7,5%.

* Com dados da Folha de S. Paulo