De saída: 3 empresas que deram adeus à Bolsa nas últimas semanas
Se o mercado de IPOs (Oferta Pública de Ações) está apagado no Brasil, com mais de um ano sem ofertas, a saída de empresas que, ou foram compradas ou simplesmente deixaram de ser listadas, continua ganhando novos nomes.
De acordo com dados da B3, em junho eram 444 empresas listadas, contra 449 do mesmo período do ano passado. Veja a seguir algumas companhias que saíram da bolsa.
Hermes Pardini
A tradicional rede de laboratórios Instituto Hermes Pardini colocou ponto final em um ciclo importante da companhia.
Além disso, o Hermes Pardini solicitou o cancelamento da listagem de companhia perante a B3 e, consequentemente, a saída do segmento básico da Bolsa brasileira.
Com mais de 60 anos de história, a rede de laboratórios foi comprada em 2022 pelo concorrente Fleury (FLRY3). As ações da empresa deixaram de ser negociadas na Bolsa no fim de abril deste ano, quando a fusão foi concluída.
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EDP Energia
Em 13 de junho, a empresa informou que o conselho de administração aprovou o OPA (oferta pública de ações) para o seu fechamento de capital.
Além disso, a empresa também anunciou a saída do Novo Mercado e a conversão de categoria A para B.
Já na última quarta, a EDP disse que a sua controladora, a EDP Portugal, elevou a sua participação para 91,20%, passando a deter 530 milhões de papéis.
As aquisições foram realizadas em decorrência da obrigação da ofertante de estender a possibilidade de venda àqueles que não aderiram ao leilão da OPA durante o período de três meses seguintes ao leilão.
JHSF Malls
A JHSF (JHSF3) aprovou, na noite da última sexta-feira (21), o cancelamento de registro de companhia aberta da JHSF Malls, o braço de shoppings da companhia.
Segundo a empresa, não haverá uma oferta pública de aquisição de ações. Com a operação, a JHSF Malls voltará para a construtora.
Com Flávya Pereira