De roubalheira na Bolsa no Rio aos motivos do fracasso brasileiro: os 10 melhores episódios do Market Makers
No dia 25 de julho, os produtores de conteúdo Thiago Salomão e Renato Santigo anunciaram a sua nova casa, integrando o ecossistema da Empiricus, que inclui o Money Times.
De la para cá, foram 26 programas com gestores e os principais nomes do mercado financeiro. O objetivo era contar histórias e trazer dicas de investimentos com quem conhecia o bailado, sem, contudo, cair em tecnismos ou economês.
“Não tínhamos muita expectativa. A Selic disparou e foi um dos piores momentos de fundos de gestores, com saques históricos. Mesmo assim, tem sido espetacular”, destaca Salomão. Para ele, o programa conseguiu se tornar relevante e contar histórias “que ninguém poderia contar”.
“Isso só foi possível porque os convidados aceitaram vir em um programa que estava nascendo. A audiência continua crescendo mês a mês. Os episódios conseguiram repercutir bem”, coloca.
Para 2023, Salomão diz estar otimista com o Market Makers, mas pessimista com os mercados.
“No primeiro governo Lula, o mercado não foi muito favorável, com mais OPAs do IPOs. Por outro lado, foi muito importante ter informação de qualidade. O trabalho de quem é um produtor de conteúdo em uma alta da bolsa, você não precisa ser um grande gênio. Nós já temos um tempinho de estrada. Temos uma grande oportunidade de mostrar informação de qualidade ao investidor”, completa.
O Money Times garimpou os melhores episódios do podcast. Veja a seguir:
10º lugar – episódio 8 – “Guedes acertou e o mercado errou”; entrevista com gestores da Armor Capital
Menezes e Rodrigo Campos somam juntos mais de 70 anos de história no mercado financeiro.
Com passagens por tesourarias, assets e family offices, estes dois titãs agora tornaram-se sócios: Alfredo é CEO e CIO da Armor Capital e Rodrigo passará a ser conselheiro consultivo e sócio da gestora.
Compartilhando boas histórias, insights e até conselhos, Menezes e Campos tornaram-se verdadeiros “gurus” (no bom sentido da palavra) dos investidores que costumam frequentar o Twitter.
Neste episódio #08 do Market Makers, eles contaram muitas histórias do mercado.
9º lugar – episódio 2 – “Estamos aproveitando a liquidação da bolsa para comprar”; entrevista com gestores da IP
Gabriel Raoni e Bruno Barreto são sócios e gestores da IP Capital Partners, uma das gestoras de ações mais antigas do Brasil (eles nasceram em 1988).
Em um papo bem focado em bolsa, eles explicaram suas preferências no setor financeiro, falaram sobre o “problema” da Petrobras estar tão barata e quais os setores que chamam a atenção da gestora aqui e nos EUA.
8º lugar – episódio 5 – Brasil vive situação esquizofrênica, diz gestor da Ibiuna
Rodrigo Azevedo, fundador e gestor macro da Ibiuna Investimentos, veio ao quinto episódio do Market Makers para ministrar uma verdadeira aula de o porquê da inflação tornou-se o maior perigo para os investidores – e o que podemos esperar daqui para frente.
Para ele, o ciclo de alta de juros – tanto aqui quanto lá fora – está bem perto do fim, mas o grande receio é que os Bancos Centrais negligenciem a duração dos impactos da inflação.
7 º lugar – episódio 15 – Populismo fiscal, China e “manteu”: o que pode f#$% o Brasil em 2023
Para entender cada um dos fatores que pode f#$% o Brasil ano que vem, o Market Makers conversou com Roberto Dumas, professor do Insper e Mestre em China, e Paolo Di Sora, gestor da RPS, no episódio 15.
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6º lugar – episódio 23 – “O final do filme a gente já sabe”; por que a Legacy está short no Lula 3
Fundador e gestor da meteórica Legacy Capital – que em 4 anos de existência acumula R$ 28 bilhões em ativos sob gestão e uma performance invejável do seu fundo multimercado -, Felipe Guerra está bem preocupado com o cenário para 2023.
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5º lugar – episódio 10 – Frustração? Por que a XP se recusou a comprar a Avenue
42 anos de idade, 25 deles no mercado e 3 corretoras criadas do zero. A história de Roberto Lee, contada no episódio #10 do Market Makers, vai além de um empreendedor serial de sucesso: ela explica como foi a evolução do mercado brasileiro neste período, pois cada corretora nasceu para curar uma dor que existia nos investidores.
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4 º lugar – episódio 21 – Como descobrir uma fraude, segundo o jornalista que derrubou a Wirecard
Parece roteiro de filme, mas é vida real. De líder do mercado de pagamentos online a uma empresa falida, a história da fintech alemã Wirecard tem reviravoltas dignas de uma obra cinematográfica.
O escândalo de fraude bilionária deu origem ao livro Money Men: A Hot Startup, A Billion Dollar Fraud, A Fight for the Truth, escrito por Dan McCrum, repórter investigativo do Financial Times responsável por desmascarar o esquema da gigante da indústria da tecnologia e o mais recente convidado do Market Makers, podcast apresentado por Thiago Salomão e Renato Santiago.
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3º lugar – episódio 20 – Tragédias e triunfos: a incrível história de Luiz Cezar Fernandes
Até os 12 anos de idade, ele tinha sido expulso do curso de seminarista, quase morreu após cair de uma altura de 15 metros, fugiu da casa do pai após uma briga com ele e foi morar com uma prostituta no centro de São Paulo.
Esse foi o início da vida do fundador do Garantia, Pactual (hoje BTG), Selic, Cetip e outras várias instituições e mecanismos que usamos até hoje no mercado. Luiz Cezar Fernandes, 78 anos, é um dos maiores pensadores do mercado e fez grandes projetos com Jorge Paulo Lemann, Paulo Guedes, André Jakurski e André Esteves, tendo estudado apenas até a 6ª série.
2º lugar – episódio 11 – Ivan Sant’Anna sem filtro: histórias de um aventureiro do mercado, entre elas a roubalheira na Bolsa do Rio
Ele já ficou milionário (e perdeu tudo depois) 4 vezes, já morreu e ressuscitou depois de uma entrevista de emprego, escreveu 19 livros e viajou o mundo todo pra ver seu time de coração jogar.
1º lugar – episódio 24 – Marcos Lisboa: A anatomia do atraso brasileiro
Não é a toa que Marcos Lisboa, 58 anos, é um dos economistas liberais mais aclamados do Brasil: crítico ferrenho das más políticas de incentivos anunciadas pelo governo, Lisboa foi bem didático ao explicar por que no Brasil é tão fácil o Estado ser capturado por tantos grupos de interesse, seja em um governo de esquerda ou de direita.