De olho no Fed e na inflação: O que mexe com a renda fixa nesta semana?

Na semana passada, a curva de juros encerrou com forte alta por toda a extensão, com destaque para os vértices intermediários. Durante o período, o time de renda fixa da XP Investimentos também destaca a atuação dos títulos soberanos dos Estados Unidos, que também apresentaram volatilidade.

“O alívio visto na maior parte dos dias foi revertido na sexta-feira (7), após a surpresa altista com o payroll, que mostrou um mercado de trabalho aquecido por lá”, destacaram os analistas, no relatório semanal.

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No mercado secundário de crédito privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em queda, com o índice IDEX-DI fechando em 1,96%, contra os 2,00% da semana anterior.

Enquanto isso, o prêmio das debêntures isentas foi na direção oposta e abriram novamente, ainda de acordo com a XP.

O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 634 milhão, sendo R$ 434 milhões em debêntures incentivadas, R$ 213 milhões em CRIs e R$ 268 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa nesta semana?

A semana reserva uma série de indicadores que mexem com os investimentos em renda fixa. Para começar, nesta segunda-feira (10) recebemos as novas projeções do Relatório Focus que, novamente, indicaram uma alta na Selic e na inflação.

Na terça-feira (11), o clima fica ainda mais quente já que o mercado aguarda pelos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referente ao mês de maio.

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O resto da semana será voltado aos dados de Crescimento do Setor de Serviços e Fluxo Cambial na quarta-feira (12); Vendas no Varejo, na quinta (13); e IBC-Br, que é a prévia do PIB, encerra a semana.

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Do lado internacional, os investidores em renda fixa se preparam para os dados do Índice de Expectativas de Inflação ao Consumidor – dos EUA e China – CPI, Balanço Orçamentário Federal e outros dados referentes ao mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Mas o mais importante é a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). a expectativa é que o Federal Reserve mantenha a taxa de juros nos Estados Unidos, segundo os analistas da XP.