3 setores que realmente merecem seu dinheiro, segundo a Helius Capital
A grande maioria das recomendações que circulam pelo mercado é produzida por analistas de bancos, corretoras e casas independentes. São o pessoal do sell-side, que ganha a vida intermediando a compra e venda de ações. Do outro lado, está o buy-side, composto, sobretudo, por fundos de pensão públicos e privados, gestoras, assets etc.
Quem está no buy-side vive de operar o mercado, investindo recursos próprios ou de terceiros em ativos que, em sua avaliação, apresentam bom potencial de lucro. É claro que, ao se comprometer em multiplicar o patrimônio de um cliente, os gestores sabem que devem meditar muito, antes de investir o dinheiro alheio em um papel.
Como resume um velho ditado do mercado, há uma diferença entre quem acredita e quem acredita mesmo: este último aposta dinheiro em seu palpite.
Dono do cofre
Com um fundo multimercado constituído há menos de três meses e patrimônio líquido de R$ 36,6 milhões, a Helius Capital está posicionado em papéis ligados a commodities minerais e de petróleo, pois aposta que o avanço da vacinação contra a Covid-19 permitirá a retomada da economia mundial, o que sustentará a cotação desses insumos em patamares elevados.
Outro setor em que a gestora alocou recursos é o de bancos. Na carta mensal aos clientes, a Helius afirma que essa posição “se justifica pelo cenário de aumento de juros e assimetria positiva de preços”.
Ações ligadas a infraestrutura e ao varejo de alimentos foram incorporadas à carteira, devido ao “valuation muito descontado.”
Em contrapartida, a gestora reduziu sua exposição a papéis de incorporadoras e, agora, está mais concentrada em empresas que atuam com imóveis para alta renda.
O setor de saúde é outro que perdeu espaço no portfólio. A Helius considera que o valuation dessas ações deixou de ser atraente.