De olho no agronegócio e construção: Bradesco (BBDC4) adquire 50% do Banco John Deere
![bradesco jcp](https://www.moneytimes.com.br/uploads/2025/02/bradesco-jcp.jpg)
O Bradesco (BBDC4) informou ao mercado, nesta terça-feira (11), a conclusão da compra de 50% do capital social do Banco John Deere, que tem como foco os setores de agronegócio e construção.
Vale lembrar que o banco é uma divisão da John Deere Brasil S.A que, por sua vez, é subsidiária integral da norte-americana Deere & Company, uma das líderes mundiais no fornecimento de equipamentos para agricultura, construção e silvicultura.
- LEIA TAMBÉM: BTG Pactual divulga carteira recomendada de ações para fevereiro; entre as indicações, estão os papéis da Equatorial e Copel
Segundo o comunicado do Bradesco, o Banco John Deere manterá sua marca existente e terá autonomia na gestão de seus negócios, que consistem no fornecimento de soluções financeiras para clientes e concessionários na aquisição de equipamentos, peças e serviços do grupo John Deere, especialmente no agronegócio e construção.
A transação não causará impacto material no índice de capitalização do Bradesco, afirma o banco.
O acordo entre as companhias vem de agosto de 2024 e dependia da conclusão de condições precedentes comuns a este tipo de operação.
“Nossa expectativa é a ampliação da oferta de financiamento e serviços para clientes e concessionários John Deere no Brasil”, afirmou José Ramos Rocha Neto, diretor vice-presidente do Bradesco, em nota à imprensa enviada no anúncio do acordo.
Bradesco e John Deere formam joint venture
Com a união das empresas (joint venture), as instituições estabelecem uma parceria que visa o mercado de serviços financeiros no setor agrícola, segundo nota da John Deere. Alex Ferreira, executivo da John Deere, foi nomeado CEO da joint venture.
“Com o estabelecimento desta aliança estratégica, iremos transformar a experiência de financiamento para os nossos clientes. Nosso objetivo é promover o crescimento do setor agrícola e fortalecer o papel do produtor brasileiro na economia global”, afirma Ferreira.