De olho em elétricas? Credit Suisse avalia resultados e dispara: Neoenergia é favorita
Diante do final da temporada de resultados do segundo trimestre das empresas listadas na bolsa brasileira, o Credit Suisse publicou relatório avaliando os números das companhias no setor elétrico, bem como listando suas preferidas no setor.
Para os analistas Luis Lima e Carolina Carneiro, os números confirmaram a “preferência por ações Neoenergia (NEOE3)”. “Os papeis da Energisa (ENGI11) ainda permanecem como uma opção justa, enquanto as ações da Equatorial (EQTL3) deverão ver resultados da revisão tarifária”, pondera o Credit Suisse.
Em relação à Neoenergia (NEOE3), os analistas destacam que “os resultados foram bons”, reiterando a preferência pelas ações, avaliando-as como “top pick” no setor e listando preço-alvo de R$ 24,27 para as mesmas – upside (potencial de valorização) de 13,4% em relação ao último fechamento.
Por sua vez, a Energisa (ENGI11) “reportou Ebitda (geração operacional de caixa) sólido na base anual de comparação”, por conta da junção entre volumes altos, custos “decentes” e ganhos não recorrentes.
Já a Equatorial (EQTL3) mostrou “fortes resultados ajudados por efeitos positivos não recorrentes”, com ganhos de ativos de transmissão e controle de custos.
Avaliações
Analisando os números da Copel (CPLE3; CPLE6), os analistas destacam os resultados operacionais “mais altos em relação às estimativas”, refletindo melhor desempenho da unidade de trading e controle positivo de custos na área de distribuição.
Para a Cesp (CESP6), “os resultados vieram em linha com as estimativas, impactados pela alocação dos ativos”. Por outro lado, a melhora nas margens foi destacada pelo Credit Suisse.
“O Ebitda ajustado da Engie Brasil (EGIE3) veio levemente abaixo de nossas estimativas, e mais fraco em base anual de comparação”, pondera o banco, destacando as despesas não recorrentes pela aquisição da TAG.
Em relação à EDP (ENBR3), os analistas destacam negativamente os resultados da geração, que foram “parcialmente compensados pela performance razoável na distribuição”.
Por sua vez, os resultados da AES Tietê (TIET11) foram “fracos como esperados”, com o Ebitda “em linha com nossas estimativas”.