De novo Nova York lembra que não terá cafezinho menos caro em 2022
O café ainda segue buscando novos tetos. Mostra que sim, a se ver o andamento dos negócios na ICE Futures.
Ontem, junto com a realização de lucros (queda de 1,60%), parecia haver um freio sobre o rali de dias seguidos do grão.
Mas não, o contrato com liquidação em março, o mais importante agora em Nova York, caminha para encerrar a semana em valorização expressiva, e faz lembrar que não deverá ter café mais em conta em 2022 também no mercado interno.
A cotação do arábica murchou um pouco dos mais de 3% de alta que vinha mais cedo nesta sexta (19), porém se mantém em patamar vigoroso: sobe pouco menos de 2%, a 233,40 centavos de dólar por libra-peso, às 14h30.
As preocupações com a safra 22/23 se reacenderam, com a possibilidade de que a recuperação dos cafezais, que já seria pequena, fique menor ainda.
Após meses de seca e várias geadas, que danificou a safra deste ano, estão mais acentuados os danos nos cafezais na florada atual, mesmo com certo retorno das chuvas.