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De malas prontas: Oncoclínicas (ONCO3) fará expansão para a Arábia Saudita; veja detalhes

06 ago 2024, 17:57 - atualizado em 06 ago 2024, 17:57

ONCO3 Oncoclínicas

A Oncoclínicas (ONCO3) anunciou uma jointe venture com a Advanced Drug Company, subsidiária do grupo árabe Al Fasaliah Group, para expandir suas operações para Arábia Saudita, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta terça-feira (6).

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Com potencial de gerar em 5 anos US$ 550 milhões em receita e Ebitda, que mede resultado operacional, de US$ 150 milhões, a nova empresa será controlada pela Oncoclinicas e terá proporção de 51% e 49% para a Al Faisaliah Group.

O negócio será focado, inicialmente, no desenvolvimento de uma unidade ambulatorial de tratamento de quimioterapia, radioterapia e medicina diagnóstica na cidade de Riad, sendo o investimento entre US$ 10 a 20 milhões, considerando sua construção e maturação.

De acordo com o Saudi Census, a Arábia Saudita tem cerca de 32 milhões de habitantes e um produto interno bruto de US$ 1,1 trilhão, sendo a maior economia da região do golfo e crescendo a uma taxa média real de 4% ao ano, nos últimos 3 anos.

Além disso, o mercado endereçável de oncologia na Arábia Saudita é estimado em cerca de US$ 3 bilhões para 2024, de acordo com análises baseadas em dados da Organização Mundial da Saúde e do Saudi Census.

Fundado em 1971 e com sede em Riad, o Al Faisaliah Group é um dos maiores conglomerados da Arábia Saudita, com operações em diversos setores, incluindo saúde, farma, alimentação, entre outros. Isso, segundo a empresa, permite à Oncoclinicas unir forças com um experiente e competente parceiro local.

Oncoclínicas: Momento de recuperação?

A operação ocorre em um momento delicado para a empresa na bolsa, que desaba 50% no ano. As ações até reagiram após anunciar aumento de capital de R$ 1,5 bilhão. A companhia vai emitir as novas ações a R$ 13 cada, o que representa um prêmio de 89% em relação à média dos últimos 30 pregões. Porém, devolveram parte dos ganhos.

Segundo a Ágora Investimentos e o Bradesco BBI, a capitalização deve ajudar a aliviar as preocupações do mercado sobre a alavancagem e potencial pressão de venda de uma oferta subsequente para levantar dinheiro.

A Oncoclínicas anunciou que a dívida líquida deve atingir 2 vezes o Ebitda anualizado do quarto trimestre de 2024. “Acreditamos que a desalavancagem será impulsionada por uma combinação de geração de caixa e forte melhoria no Ebitda”, avaliam os analistas Marcio Osako e José Rosalen.

Essa recuperação forte é esperada não só no Ebitda, mas também na geração de caixa implícita, após resultados fracos recentes levarem a ação para a casa dos R$ 7. Além disso, os analistas destacam o prêmio significativo que o aumento oferece ao mercado, com Bruno Ferrari também comprando os papéis.

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