De 9% a 30%: Veja as 5 ações que decolaram em novembro
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Nem tudo são flores, mas nem tudo são espinhos.
O mês de novembro está chegando a sua metade com o Ibovespa (IBOV) perto da valorização de 1%, mas algumas ações estão decolando.
Confira, abaixo, os motivos para tanta animação dos investidores:
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Na primeira colocação, isolada, estão os papéis da Lojas Americanas (LAME4) – que se tornou um veículo de investimentos da Americanas S.A. (AMER3) -, que também aparece na lista ocupando a quinta posição (avanço de 9,04%), com uma valorização de 32,06% até o fechamento desta sexta-feira (12).
O lucro líquido da companhia, no 3º trimestre, decolou 568% e chegou a R$ 241 milhões. O balanço, divulgado na noite de quinta-feira (11), foi bem visto pelo mercado e as ações subiram 5,61% no dia seguinte.
Mas foi antes, no dia 3, com mais detalhes da fusão com a Americanas.SA que os papéis decolaram. A alta chegou a 13,33%.
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Apesar do receio do mercado com a concorrência da Heineken, a AmBev (ABEV3) continua no radar dos investidores. Os papéis da fabricante de bebidas ocupam a vice-liderança da valorização em novembro com 13,04%.
Embalada desde o final de outubro com um balanço de encher os olhos – lucro de R$ 3,7 bi e alta de 57,4% em um ano – os analistas voltaram a indicar os papéis com força.
Segundo o Bank of America, o momento para o crescimento das receitas da empresa, que no terceiro trimestre ficou evidente, deve continuar nos próximos seis meses.
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Mesmo com uma piora do resultado no terceiro trimestre, os papéis da SulAmérica (SULA11) são vistos como defensivos em um momento de alta da Selic, o que ajudou o desempenho de +13,02% no mês.
Segundo os cálculos do BTG, a alta nos juros pode ajudar o lucro da seguradora em até 9% em 2022.
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As ações da EDP Brasil (ENBR3) aparecem na quarta posição com uma valorização de 10,96%. Tendo apresentado o balanço ainda em outubro, os investidores seguem posicionados na crença de que a companhia é uma das melhores para se estar em um momento de crise hídrica.
Em outubro, a EDP Brasil, por exemplo, anunciou em conjunto com a EDP Renováveis, um investimento para desenvolver sua primeira usina fotovoltaica.
“O investimento em energia solar é positivo tanto para os consumidores quanto para as companhias, uma vez que deve aumentar a oferta no médio/longo prazo e esse tipo de energia fornece economia para os consumidores e empresas, além de ser benéfica para o meio ambiente”, afirma João Tonello, analista da Benndorf.
A empresa possui, atualmente, cerca de 25% da sua geração total vinda da energia solar.