Das cordas, etanol e açúcar vão à lona com petróleo pré-Ucrânia e gasolina mais barata
Pior cenário para o etanol e o açúcar é o petróleo voltando quase à pré invasão da Ucrânia, formando dupla com o imposto estadual compulsoriamente menor para a gasolina.
A cotação de US$ 101 a caminho de fechar em Londres, nesta terça (5), deixando quase US$ 12 (-10,25%) pelo caminho, joga o biocombustível e o açúcar na lona.
Na corda já estavam com o teto do ICMS estabelecido em 17% para os combustíveis. A gasolina já engatilhou uma queda, atirando diretamente no mix da cana-de-açúcar.
O etanol hidratado retratado pelo Cepea não consegue há dias a carregar preços nas usinas (menos 3,30% na última semana) e nas distribuidoras (cedeu mais 1,63% ontem).
E o açúcar vinha junto, com mínimas em Nova York nas cotações futuras e com fuga das posições compradas dos fundos e contratos em aberto em queda livre, com os operadores entendendo mais matéria-prima indo para o adoçante.
Agora, às 14h25 (Brasília), a commodity para outubro já baixou dos 18 centavos de dólar por libra-peso, em queda de 1,44% de recuo.
A continuar assim, com a recessão à vista espantando compradores de petróleo, nenhum dos dois vai acabar remunerando bem os fabricantes brasileiros, os maiores interessados.
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