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Daimler, Ericsson e BofA aumentam coro de restrições contra Zoom

23 abr 2020, 16:35 - atualizado em 18 fev 2021, 19:03
O Zoom surgiu durante o confinamento global do coronavírus como um aplicativo com várias funções: happy hours virtuais, reuniões de gabinete e classes escolares (Imagem: Facebook/Zoom Video )

Algumas das maiores empresas do mundo desaconselharam o uso do aplicativo de conferência da Zoom Video Communications, reforçando as críticas contra o serviço que ganhou destaque durante a pandemia de Covid-19.

Daimler, Ericsson, NXP Semiconductors e Bank of America estão entre as empresas que proibiram ou alertaram funcionários contra o Zoom devido a preocupações sobre segurança, segundo pessoas a par das operações.

A Tesla e agências governamentais de Taiwan a Cingapura já haviam proibido o uso do aplicativo, embora a cidade-estado tenha voltado atrás.

A Índia considerou o Zoom uma plataforma insegura e lançou uma licitação para desenvolver uma alternativa de bate-papo por vídeo no país.

O Zoom surgiu durante o confinamento global do coronavírus como um aplicativo com várias funções: happy hours virtuais, reuniões de gabinete e classes escolares.

A empresa bateu a marca de 300 milhões de participantes em reuniões diárias nesta semana, nunca tendo ultrapassado 10 milhões antes do início do ano.

O preço das ações bateu outro recorde na quinta-feira. No entanto, pesquisadores de segurança cibernética alertam que hackers podem explorar falhas no software para espionar reuniões.

A proteção falha deu origem ao fenômeno “zoombombing”, onde trolls não convidados ganham acesso a uma videoconferência para assediar participantes.

A Daimler escreveu que o “o software tem várias falhas de segurança e problemas de proteção de dados” em memorando para funcionários revisado pela Bloomberg News. A montadora, que emprega cerca de 300 mil pessoas em todo o mundo, não era cliente corporativo da Zoom antes, mas agora proíbe explicitamente o aplicativo de videochamada, indicando o Microsoft Teams como alternativa mais confiável.

“A Daimler proíbe o uso do Zoom para conteúdo corporativo até novo aviso”, disse o porta-voz da empresa, Christoph Sedlmayr, em comunicado por e-mail.

Um porta-voz da NXP não quis comentar, enquanto a Ericsson disse em comunicado enviado por e-mail que aprovou internamente aplicativos e diretrizes para reuniões, sem dar detalhes. Um porta-voz do Bank of America também não comentou.

“Um grande número de instituições globais, desde as maiores empresas de serviços financeiros do mundo até os principais provedores de telecomunicações, agências governamentais, universidades e outras fizeram análises exaustivas de segurança de nossas camadas de usuários, redes e data centers e selecionaram o Zoom com confiança para implantação completa” disse uma porta-voz do Zoom por e-mail.

“Estamos orgulhosos de ajudar esses clientes a manter a continuidade dos negócios neste momento desafiador e sem precedentes.”

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