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Cyrela começa a revelar parte dos seus “tesouros ocultos” na Bolsa

26 jul 2020, 12:48 - atualizado em 26 jul 2020, 12:56
Cury
A Cury foi constituída em 2007, sendo uma joint venture, com o objetivo de desenvolver projetos no segmento “Minha Casa, Minha Vida” (Imagem: Youtube/Cury)

A Cyrela (CYRE3) continua em seu caminho para destravar valor em suas controladas ou joint-ventures. Em um comunicado enviado ao mercado neste sábado, a empresa revelou que a Cury, da qual possui 48,25%, retomou o seu processo de venda inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3 (B3SA3).

A Cury foi constituída em 2007 com o objetivo de desenvolver projetos no segmento “Minha Casa, Minha Vida” e econômico nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

“Nesse contexto, a companhia acredita que o acesso da Cury ao mercado de valores mobiliários, por meio do Pedido de Registro e da realização da oferta, poderá favorecer a capitalização da sociedade e o desenvolvimento de suas atividades e negócios”, explica a Cyrela.

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A Plano & Plano, também focada na baixa renda, está na fila dos próximos IPOs (Imagem: Divulgação/Plano & Plano)

Tesouros ocultos

A Cyrela é vista por parte dos analistas como a construtora e incorporadora mais indicada para os investidores que desejam se posicionar na Bolsa, a fim de aproveitar o próximo ciclo de alta do mercado imobiliário.

Mas, para o Credit Suisse, isso não é tudo: a empresa conta com alguns “tesouros ocultos” que podem elevar bastante seu valor. Daniel Gasparete, Eduardo Costa e Vanessa Quiroga, que assinam o relatório obtido pelo Money Times, recomendam que os investidores prestem mais atenção em quatro negócios controlados ou com participação da Cyrela.

São eles: as construtoras e incorporadoras Cury e Plano & Plano, focadas na baixa renda; a Lavvi, focada em imóveis de alto padrão; e a fintech CashMe, especializada em empréstimos que usam imóveis como garantia.