CVM concede aval a fintech brasileira para ofertar tokens publicamente; entenda
A fintech brasileira, AmFi, que desenvolveu uma plataforma que conecta originadores a investidores globais, recebeu a autorização da Comissão de Valores Imobiliários (CVM) para distribuir publicamente os tokens de recebíveis.
Com isso, ela se tornou a primeira no Brasil a ter o privilégio de atuar com todos os perfis de investidores no país e planeja divulgar a primeira oferta pública ainda neste mês.
Segundo CEO da AmFi, Paulo David, a fintech poderá garantir agora que mais pessoas acessem o mercado de capitais, garantindo segurança, transparência e controle.
Para a AmFi, a autorização para realizar ofertas públicas é um avanço gigantesco. “A possibilidade de realizar ampla divulgação das nossas oportunidades certamente trará ainda mais luz e relevância para seu modelo de negócio”, afirma.
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Dentre as normas estabelecidas em abril deste ano, há o desejo de que a distribuição seja previamente autorizada e funcione como uma plataforma de crowdfunding. Além disso, há alguns requisitos que a fintech deve seguir, como:
- estar registrada junto à CVM;
- não ultrapassar o valor alvo máximo de R$ 15.000.000,00;
- o prazo captação não ser superior a 180 dias.
Dessa forma, houve um período de quase 5 meses para que o processo ficasse devidamente adequado, contando o período de análise da CVM, no qual durou aproximadamente três meses.
A plataforma já foi utilizada em mais de 35 operações, avaliando, tokenizando e processando mais de 3.000 ativos financeiros.