Mercados

CVM abre novo inquérito contra ex-diretores e ex-conselheiros da Petrobras

28 dez 2018, 10:36 - atualizado em 28 dez 2018, 10:36

Por Investing.com – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou a abertura de um novo processo administrativo, sancionador, contra ex-diretores e ex-membros do conselho de administração da Petrobras (PETR4) para apurar irregularidades que estariam relacionadas a possíveis inobservâncias de deveres fiduciários. As informações constam do site do Valor Econômico. O caso diz respeito à construção do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj).

De acordo com a publicação, são 27 os acusados pelo processo que será conduzido pela Superintendência de Processos Sancionadores (SPS) em conjunto com a Procuradoria Federal Especializada (PFE-CVM). Entre os investigados estão a ex-presidente da República e ex-presidente do conselho de administração da Petrobras, Dilma Rousseff; os ex-ministros e ex-conselheiros Antônio Palocci, Guido Mantega e Miriam Belchior; os ex-presidentes da empresa José Sérgio Gabrielli e Maria das Graças Foster; e os ex-diretores Almir Barbassa, Guilherme Estrella, Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa e Renato Duque.

A publicação lembra que essa é a terceira vez que a CVM acusa a ex-presidente Dilma em processos relacionados à estatal. Na semana passada, a autarquia já havia aberto outro processo sancionador, desta vez referente a um inquérito aberto em 2016 envolvendo a construção da refinaria Abreu e Lima (PE).

Diesel

diretoria da Petrobras aprovou um mecanismo de proteção complementar “visando dar flexibilidade adicional à gestão da política de preços do diesel”, semelhante ao que já ocorre com a gasolina, informou a petroleira em comunicado nesta sexta-feira.

“A Petrobras entende ser importante implementar mecanismos que lhe permitam, em momentos de elevada volatilidade no mercado, ter a opção de alterar a frequência dos reajustes diários do preço do diesel no mercado interno, podendo até mantê-lo estável por curtos períodos de tempo, de até sete dias, conciliando seus interesses empresariais com as demandas de seus clientes e agentes de mercado em geral”, afirmou a estatal.

A companhia destacou que terá a opção de aplicar o mecanismo após o encerramento do programa de subvenção econômica à comercialização de óleo diesel da União, previsto para o próximo dia 31 de dezembro.

Com Reuters.

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