CVC é a ação “premium” mais barata, avalia BTG Pactual
Os números operacionais do segundo trimestre de 2017 da CVC confirmam o bom momento da empresa, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes após a operadora divulgar um comunicado com os dados no período na noite desta quarta-feira (5).
As reservas confirmadas totalizaram R$ 2,476 bilhões no segundo trimestre e R$ 4, 816 bilhões no primeiro semestre, representando crescimento de 13,8% (5% acima do projetado pelo BTG) versus o segundo trimestre de 2016 e 12,8% em comparação com primeiro semestre do ano passado.
“Como nos trimestres anteriores, os números operacionais da CVC corroboram nossa leitura positiva sobre a tese de investimento da empresa. A CVC tem sido uma das nossas principais escolhas entre as small caps por um tempo, combinando execução superior, forte marca e aquisições diligentes nos últimos anos”, explicam os analistas Fabio Monteiro e Luiz Guanais.
Modelo sólido
Tudo isso combinado criou uma empresa com um modelo de negócio sólido que permitiu um desempenho superior em relação aos concorrentes, o que reforçou a sua posição de liderança na maioria dos segmentos em que opera, diz o banco.
Monteiro e Guanais avaliam que as ações negociam a 19 vezes preços da ação sobre o lucro esperado para 2017 e 16 vezes para 2018, “a empresa premium mais barata em nosso universo de cobertura”.
“Além do crescimento sólido em seus negócios principais, acreditamos que sinergias relacionadas a aquisições recentes (Experimento e Trend) e potenciais oportunidades de fusões e aquisições oferecem uma perspectiva brilhante para a empresa”, concluem. A recomendação é de compra e o preço-alvo de R$ 38 sugere um potencial de valorização de 15%.