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Cutrale, Citrosuco e Louis Dreyfus veem disparada nos preços do suco de laranja em NY

15 nov 2021, 7:38 - atualizado em 15 nov 2021, 10:15

 

Redução no Brasil da safra de laranja soma com estimativa menos dos EUA (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Sem o destaque das outras commodities, o suco de laranja está brilhando na fixação de exportações da Cutrale, Citrosuco e Louis Dreyfus, os principais exportadores brasileiros.

A ICE Futures, a bolsa de mercadorias de Nova York, há dias reproduz o último inventário da Flórida, cuja safra de laranja 21/22 deverá ser 11% menor, e colherá 47 milhões de caixas de laranja se confirmada a estimativa do USDA.

Mesmo que a safra mexicana – cuja laranja que vai para se processada para os EUA e ou o suco processado não são taxados – sairá melhor, como já divulgado, o desbalanceamento global é considerável.

Porque, desde setembro, paira sobre o mercado a quebra de 9% no Brasil, o maior exportador mundial. O ciclo do Cinturão Citrícola (São Paulo e Triângulo Mineiro) entregará 267,8 milhões de caixas.

Com os estoques mundiais curtos, o cenário geral tem dado suporte forte suporte para as cotações desde 4 de novembro. Desde então, o vencimento de janeiro, por exemplo, ganhou 13 centavos de dólar, até o 129,68 c/lp desta segunda (15), em alta de 1,75% (até 7h30, de Brasília).