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Cury (CURY3): Lançamentos até início de março disparam quase 50% sobre um ano antes

11 mar 2025, 18:44 - atualizado em 11 mar 2025, 18:44
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(Imagem: Reprodução)

A Cury (CURY3) lançou empreendimentos que somam quase R$ 3 bilhões neste início de ano, informou a construtora no balanço do quarto trimestre divulgado nesta terça-feira, reflexo de estratégia para concentrar lançamentos no primeiro semestre.

A companhia lançou “até esta data” 14 empreendimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro, áreas de atuação da construtora, somando um valor geral (VGV) de R$ 2,8 bilhões, afirmou a empresa no resultado.

Os lançamentos da Cury em 2025 até o momento representam uma alta de 47% na comparação com os primeiros três meses de 2024, quando a empresa lançou R$1,9 bilhão. Segundo o vice-presidente comercial da Cury, Leonardo Mesquita da Cruz, o desempenho da empresa até o momento provavelmente será o geral do primeiro trimestre.

“A gente historicamente adota essa estratégia de ter o primeiro, segundo trimestres muito fortes… Como a Cury teve um ano de 2024 muito bom e fechou o ano com estoque bem saudável, até relativamente baixo, a gente tem a possibilidade de entrar o ano com um lançamento muito forte”, afirmou o executivo.

No quarto trimestre de 2024, a Cury, resultado da joint venture entre Cyrela e Cury Empreendimentos, lançou R$1,4 bilhão, 63,4% acima de um ano antes, e suas vendas líquidas foram 57,4% maiores, somando também R$1,4 bilhão.

A receita líquida da Cury nos últimos três meses de 2024 somou R$1 bilhão, alta de 27,5% ano a ano, com lucro líquido de R$165,8 milhões sendo 3,4% maior no período. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) foi de 66,3% versus 59,6% um ano antes.

A empresa com foco no segmento econômico se beneficiou das mudanças nos parâmetros do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e também das recentes alterações nos Planos Diretores de São Paulo e do Rio de Janeiro, ocorridas no final de 2023, segundo o vice-presidente comercial.

“Essa legislação ampliou o nosso horizonte para trabalhar em regiões mais centrais… O nosso leque de oportunidades aumentou muito”, afirmou Cruz, acrescentando que a companhia ainda enxerga muitas oportunidades nessas duas cidades.

Olhando para frente, apesar das preocupações da indústria com a sustentabilidade dos recursos do FGTS para habitação e com uma taxa de juros elevada, a Cury ainda não vê um desaquecimento do setor. “A gente vê ainda uma demanda bem forte”, disse o executivo.

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reuters@moneytimes.com.br
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