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Cury (CURY3) apresenta números fortes e supera expectativas; é hora de comprar?

11 jul 2024, 16:40 - atualizado em 11 jul 2024, 16:40
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Por volta das 16h15 os papéis da Cury desvalorizavam 0,82%, sendo negociado a R$ 21,77. (Foto: Cury/Divulgação)

A Cury (CURY3) relatou outro conjunto de fortes números operacionais neste segundo trimestre de 2024, superando as expectativas de grande parte do mercado. Desta forma, as principais instituições reiteram a recomendação de compra nos papéis da companhia, afirmando que os ativos negociam a um prêmio em relação aos seus pares.

Apesar da animação dos analistas com os bons resultados, as ações da companhia estavam em queda nesta quinta-feira (11). Por volta das 16h15 os papéis da Cury desvalorizavam 0,82%, sendo negociado a R$ 21,77.

“Os números operacionais do 2T superaram nossas estimativas em todos os aspectos, com fortes vendas, lançamentos e geração de caixa, enquanto a momento favorável do setor deve impulsionar o lucro líquido”, avaliam os analistas do BTG Pactual que assinam relatório sobre o desempenho operacional divulgado pela empresa.

Nesta quarta-feira (10), a Cury informou que que lançou oito empreendimentos, totalizando um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,73 bilhão no segundo trimestre de 2024, aumento de 41,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na primeira metade do ano, o total de lançamentos atingiu R$ 3,61 bilhões, 37,0% acima do mesmo período do ano anterior.

As vendas líquidas totalizaram R$ 1,74 bilhão, estabelecendo um recorde histórico, o que corresponde a um aumento de 46,5%. No semestre o total de vendas líquidas atingiu R$ 3,3 bilhões, 45,3% acima do mesmo período do ano anterior.

“Cury já lançou R$ 3,3 bilhões no primeiro semestre de 2024, e vemos a possibilidade desses resultados apoiarem outra rodada de revisões para cima dos lucros”, afirma o time de analistas de Real Estate do Itaú BBA.

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No setor de construção residencial, a CURY 3 apresenta um dos melhores rendimentos, além de já ter anunciado um dividend yield de aproximadamente 7% em 2024, segundo analistas.

O BTG afirmou que, em termos de valuation, a empresa negocia a um prêmio em relação aos pares, mas também apresenta uma conversão muito melhor de lucros em fluxo de caixa. “O valuation não é mais uma barganha”, ponderam os analistas no relatório.

Além do BTG, Itaú BBASantander e Bradesco BBI reiteraram a recomendação de compra para as ações da construtora. “A ação é negociada a 9,8x P/E 2024 e 7,9x P/E 2025”, diz o BBA.