Cury (CURY3) acelera lançamentos e alcança novos recordes no 1T23
As vendas líquidas da construtora e incorporadora Cury (CURY3) atingiram R$ 1,07 bilhão no primeiro trimestre deste ano, altas de 43,2% na comparação com o mesmo período do ano passado e 43,3% ante o quarto trimestre.
Com isso, a prévia operacional da companhia divulgada na noite desta quinta-feira (13) apontou que a velocidade de vendas (VSO) no trimestre foi de 43%, altas de 2 pontos percentuais (p.p.) na base anual e de 2,4 p.p. ante o trimestre imediatamente anterior.
Segundo a companhia, foi mais um trimestre de vendas líquidas recordes. Em entrevista ao Money Times, O vice-presidente comercial da Cury, Leonardo Mesquita, diz que o resultado foi impulsionado pelos lançamentos no período, que também foram recordes.
“Seguimos o plano traçado no ano passado de priorizar o volume de lançamentos nos primeiro e segundo trimestres para, ao longo do ano, diluir as vendas e ganhar tração”, comenta.
Cury acelera lançamentos e vê mais um recorde
Entre janeiro e março, a empresa lançou oito empreendimentos, sendo seis em São Paulo e dois no Rio de Janeiro, com valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,42 bilhão, o que representa salto de 81,8% no comparativo anual, enquanto mais do que dobrou em relação ao quarto trimestre do ano anterior.
De acordo com Mesquita, o VGV lançado também foi o maior da história da companhia. Para o executivo, o sucesso de vendas e lançamentos da Cury, exibido nos últimos trimestres, é fruto de planejamento para crescimento ano a ano.
Ele avalia que a concentração geográfica da construtora e incorporadora corrobora para o avanço nas vendas e no VGV de unidades lançadas. “A gente trabalha em lugares, São Paulo e Rio de Janeiro, que se encontram bem aquecidos [em termos de demanda]. Por conhecer bem essas duas praças, vamos aproveitando as oportunidades”, ressalta.
Além disso, a Cury elevou o preço médio das unidades lançadas no primeiro trimestre, para R$ 278,7 mil, o que representa avanços de 15,6% na base anual e 7,6% sobre os três meses imediatamente anteriores.
Sendo assim, ainda no trimestre, a geração de caixa operacional ficou positiva em R$ 1,8 milhão no trimestre, 89,8% abaixo do registrando um antes.
Contudo, Mesquita explica que, historicamente, a geração de caixa é mais baixa nos primeiros trimestres, na contramão da geração observada ao fim dos últimos trimestres do ano.
Impactos do Minha Casa, Minha Vida
Operando a partir da faixa 2 do programa habitacional do governo federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV), Mesquita reforça que ele contribuiu para o crescimentos das vendas, em meio às mudanças do programa, iniciadas no ano passado quando ainda era Casa Verde e Amarela.
“As mudanças que foram feitas [no MCMV] ajudam no ganho de rentabilidade em alguns projetos. Mas também tivemos lançamentos assertivos, como em Guarulhos [na grande São Paulo], no mês passado, que já passou dos 70% das unidades vendidas. No geral, é influência de um mix de produtos”, diz.
O executivo da Cury destaca que as vendas relacionadas às faixas 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida exibiram velocidade de vendas melhores no trimestre.