CSN, Usiminas ou Gerdau? Veja a favorita do Credit Suisse
O Credit Suisse analisou o setor siderúrgico com base nos dados de julho do IAB (Instituto Aço Brasil), no qual mostra que a produção de aços planos superou a dos longos.
De acordo com os analistas Caio Ribeiro e Rafael Cunha, as vendas domésticas caíram 4% na base anual e 2% na relação anual, com a produção de aço final relatando alta de 0,1% e 4% nos comparativos ano a ano e mês a mês, respectivamente.
“A luz da performance abaixo da média da demanda doméstica por aço desde o início deste ano, recentemente revisamos para baixo nossas estimativas para 2019”, dizem os analistas, projetando estabilidade tanto na produção siderúrgica quanto na demanda do setor para os tipos longos e planos.
Neste contexto, o Credit Suisse reitera preferência por exposição a aços longos, “na esteira de maior capacidade ociosa tanto do lado da demanda quanto da oferta”.
Além disso, os analistas destacam a expectativa “de recuperação nos gastos da construção civil e de infraestrutura em 2020”.
Gerdau é preferida
“Mantemos nossa preferência relativa pelas ações da Gerdau (GGBR4) no setor, que oferecem um valuation mais barato, de 5,4 vezes pelo múltiplo EV/Ebitda (valor de mercado da empresa sobre geração operacional de caixa)”, conclui o Credit Suisse.
A recomendação para os papeis da Gerdau (GGBR4) é de outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 20,50 – upside (potencial de valorização) de 68% diante do último fechamento.
Em contrapartida, tanto as ações da CSN (CSNA3) quanto os papeis da Usiminas (USIM5) detêm recomendação neutra, com preços-alvo respectivos de R$ 17,00 e R$ 9,00 – equivalentes a upsides de 23,4% e 27,2%, na mesma ordem.