CSN projeta fechar 2019 com relação dívida/Ebitda de 3,0x
Na noite de ontem, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) (CSN) por meio de fato relevante um novo anúncio de projeção da empresa para o ano de 2019. Pelo documento, a expectativa é de atingir indicador de Dívida Líquida/EBITDA ajustado em 3,0x no fechamento do balanço anual de 2019.
A CSN esclarece que as informações divulgadas representam uma estimativa e envolvem fatores de mercado alheios ao controle da companhia. Portanto, não constituem promessa de desempenho por parte e, dessa forma, podem sofrer novas alterações.
Ontem, a companhia informou que ainda tem mais de 3 bilhões de reais, de um total de 5 bilhões, para levantar este ano por meio de venda de ativos e operações financeiras, em uma estratégia para reduzir o nível de endividamento do grupo de siderurgia e mineração.
Além dos recursos, o plano da CSN para reduzir até o fim do ano sua alavancagem para três vezes dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) inclui expectativas de crescimento da demanda por aço no Brasil. Esse quadro, inclusive, motivou o grupo a anunciar nesta quinta-feira alta de 10 a 15 por cento em seus preços de aços vendidos no Brasil a partir de 25 de março.
A empresa, que alguns anos atrás atingiu um arriscado nível de alavancagem de 8,5 vezes, vem desde então renegociando dívidas, vendendo ativos e investido em melhora de suas operações. A companhia terminou 2018 com uma relação de dívida de 4,55 vezes, depois de vender usinas nos Estados Unidos e renegociar débitos junto ao Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa.