Entre os ativos da CSN que serão vendidos para ajudar na redução da alavancagem, as ações da Usiminas, principalmente as preferenciais, estão sendo trabalhadas para serem oferecidas ao mercado, no momento oportuno.
O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, destacou, em teleconferência com analistas, a alta dos papéis da siderúrgica mineira. As ações preferenciais da Usiminas subiram 115% no acumulado deste ano. O valor, no entanto, está aquém daquele observado em 2011, quando a CSN foi a mercado comprar ações de sua concorrente.
Steinbruch disse que além das ações da Usiminas, outros ativos mantidos na tesouraria da CSN também podem ser vendidos para ajudar na redução do endividamento, mas que esse movimento dependerá do valor desses ativos.
O executivo disse que apesar da percepção do mercado de que a empresa não está ativa na venda de projetos para reduzir seu endividamento, a companhia está trabalhando efetivamente nesse sentido, mas que realizará a operação quando os preços estiverem mais adequados.
Hoje, a alavancagem da CSN está em 5,5 vezes, considerando a razão da dívida líquida pelo Ebitda. O objetivo é que esse indicador alcance 3,5 vezes em 12 meses. Além da venda dos ativos, a companhia espera melhora operacional da empresa para ajudar na queda da alavancagem.